13/06/2022
Além de ter alterado ou revogado mais de 100 artigos da CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho), a reforma trabalhista ainda rende muitos
prejuízos à classe trabalhadora, com aumento da precarização, e ao Brasil após
cinco anos de aprovação. O mercado interno foi desintegrado e a renda pública
foi colocada em risco, sobretudo o orçamento da Previdência Social, e os 6
milhões de empregos não foram gerados como prometido.
Em menos de um ano após o golpe
jurídico-parlamentar-midiatico de 2016, o projeto, que retirou direitos dos
trabalhadores, manteve os lucros dos grandes empresários e não ajudou na queda
da taxa de desemprego (quase 12 milhões de brasileiros hoje), foi apresentado,
votado e aprovado.
Os sindicatos denominaram a reforma trabalhista como “Ponte
para o abismo”. Apoiado pelo setor empresarial brasileiro, a exemplo da Fiesp
(Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e da CNI (Confederação
Nacional da Indústria), o projeto foi implantado em meio às greves gerais e
protestos.
Com Jair Bolsonaro, o caos só piorou, através de diversas
medidas provisórias prejudiciais. No dia
25 de maio, a MP 1099/22, que está prestes a virar lei, foi aprovada pelo
Senado, criando o Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário.
Fonte e Imagem: FEEB/PR - Federação dos Bancários do Estado
do Paraná
UGT - União Geral dos Trabalhadores