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6ª Marcha dos Imigrantes com o tema Trabalho Decente e Cidadania Universal


05/12/2012

05/12/2012

A União Geral dos Trabalhadores - UGT e de demais entidades que lutam pelos direitos dos imigrantes no Brasil participam da 6ª Marcha dos Imigrantes, que este ano teve como lema Trabalho Decente e Cidadania Universal". O ato foi no último domingo (02), e os manifestantes percorreram as ruas do centro de São Paulo, entre as Praças da República e da Sé.

Na ocasião, Josimar Andrade de Assis, dirigente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, entidade filiada à União Geral dos Trabalhadores - UGT, disse que as duas entidades participam da manifestação e dão todo o suporte para a realização do ato porque se sentem sensibilizadas com as reivindicações dos imigrantes.

"Nós do Sindicato dos Comerciários e da UGT somos sensíveis às reivindicações dos imigrantes, pois nosso compromisso é com a sociedade brasileira e com todos os povos que vivem e contribuem com a construção do nosso país".

Josimar lembrou ainda que, na cadeia de produção dos produtos comercializados, sobretudo nas oficinas de costura, ainda há muitos estrangeiros vivendo em regimes análogos à escravidão e que o Sindicato e a UGT tem fiscalizado e denunciado estas práticas ilegais e desumanas. Marina Novaes, advogada do Centro de Apoio ao Migrante CAMI/SPM, diz que, ao mesmo tempo em que reconhece as conquistas, tais como a reivindicação por uma anistia migratória realizado na marcha de 2008 e que virou lei no ano seguinte, a luta continua porque hoje as organizações não governamentais acabam fazendo um trabalho que deveria ser uma política pública, realizada pelos governos.

De acordo com as organizações, há mais de 200 mil imigrantes regulares vivendo e São Paulo, mas a estimativa é de que este número seja até três vezes maior já que, existem muitos imigrantes indocumentados.

Entre as reivindicações dos imigrantes está o direito ao voto e o pedido de uma nova lei de imigração que seja mais justa, solidária, igualitária e contextualizada com a conjuntura sul-americana.

A marcha pede, ainda, a desburocratização dos procedimentos de concessão de visto, especificamente para os imigrantes de países membros do Mercosul - que já possui um acordo de residência há mais de dez anos, mas que esbarra na burocracia da Polícia Federal, sobretudo na cidade de São Paulo. O ato luta, também, por condições dignas de trabalho e acesso aos direitos universais (saúde, educação...).

Por Giselle Corrêa, da redação da UGT"


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