08/06/2022
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander
se reuniu com o banco nesta terça-feira (7) para dar continuidade às
negociações sobre a compensação de horas negativas, acumuladas no período mais
intenso da pandemia. Após reivindicação dos trabalhadores na primeira reunião,
o Santander apresentou nova proposta, com prazo menor para a compensação e
maior anistia, levando em conta a quantidade de horas compensadas.
“Quanto mais o bancário compensar, maior será a anistia no
saldo final das horas”, explicou a coordenadora da COE Santander, Lucimara
Malaquias. “Vamos analisar a proposta para entender e fazer cálculos para ver
se, dessa maneira, com essa progressão de anistia, de fato ela é positiva para
os trabalhadores”, completou.
Reunião anterior
Na reunião anterior, Lucimara observou que a proposta
apresentada pelo banco trazia um prazo bastante extenso de compensação, o que
poderia significar um aumento de jornada expressivo para estes trabalhadores
durante um longo período e que tal aumento poderia causar adoecimento ou a
piora das sequelas já existentes. Por isso, o movimento pediu a redução do
prazo e uma anistia maior das horas pendentes.
A representação sindical dos trabalhadores também propôs que
o banco utilizasse as horas que o trabalhador estivesse em cursos,
treinamentos, formações e outros momentos de capacitação para abater as horas
negativas. Mas, o banco recusou a proposta.
Próxima reunião
Uma nova reunião será realizada na próxima semana para que
as partes tentem concluir esse processo. “Precisamos ter cautela, mas temos que
resolver isso o mais rápido possível para trazer um pouco mais de calma e
segurança aos trabalhadores”, concluiu a coordenadora da COE/Santander.
Fonte e Foto: FEEB/PR - Federação dos Bancários do Estado do
Paraná
UGT - União Geral dos Trabalhadores