01/06/2022
Nas assembleias realizadas nas garagens de ônibus, na
madrugada desta quarta-feira, dia 1º, os trabalhadores aprovaram a paralisação
do transporte público urbano por ônibus, na próxima segunda-feira, dia 06.
A categoria decidiu pela greve, pois não houve evolução nas
negociações salariais.
O presidente do Sindmotoristas, Valdevan Noventa, criticou a
postura do setor patronal, que age com descaso às solicitações dos
trabalhadores. “Os empresários e o Poder público insistem em uma proposta
salarial vergonhosa, que já foi rejeitada. O pedido dos trabalhadores é de
reajuste salarial de 12,36%, mais aumento real, fim da hora de almoço não
remunerada, participação nos lucros (PLR), fim do desconto no vale refeição
quando os trabalhadores entregam atestado médico, melhorias no plano de saúde,
fim das nomenclaturas no setor de manutenção, garantia da data-base, reajustes
no vale refeição e garantia de todos os outros pontos da Convenção Coletiva”,
explicou.
Para Noventa, a má vontade dos patrões é intencional. “Eles
usam o conflito na negociação salarial para atingir seus objetivos. A prioridade
é resolver com a Prefeitura os atrasos no repasse dos subsídios, usando os
trabalhadores como massa de manobra”.
O sindicato sabe do transtorno que uma greve de ônibus causa na cidade, mas conta com a compreensão e apoio da população aos condutores que lutam pela valorização dos seus direitos.
Fonte e Foto: Sindmotoristas/SP
UGT - União Geral dos Trabalhadores