31/05/2022
“Em seus pronunciamentos, o Fausto Ribeiro sempre diz que ‘o
Banco do Brasil é do mercado e do Brasil’. Os acionistas sempre querem mais
lucros.
Isso significa redução de postos de trabalho e a consequente
sobrecarga e adoecimento dos funcionários. Significa precarizar o atendimento
aos clientes, não apenas com a redução dos funcionários, mas também com o
fechamento de agências e o aumento das tarifas e taxas”, comentou João
Fukunaga, sobre a distribuição de R$ 714,2 milhões de reais em juros sobre o
capital próprio a título de remuneração antecipada aos acionistas da
instituição, anunciado na manhã desta sexta-feira (27), em comunicado.
O valor é relativo ao segundo trimestre de 2022 e será pago
com base na posição acionária de 13 de junho. “A sociedade e os funcionários (e
o Fausto é um funcionário) não podem se deixar enganar que ‘o mercado’ quer o
bem do Banco do Brasil e da sociedade. Eles querem lucro cada vez maior, mesmo
se for necessário sacrificar os funcionários e o povo”, completou.
Fukunaga lembra ainda que já faz muitos anos que o banco
apresenta resultados positivos. “O BB já passou pelas reestruturações
necessárias para transformá-lo em uma instituição eficiente e lucrativa. As
estruturações que vêm ocorrendo nos últimos três ou quatro anos são para saciar
a sede de lucro dos acionistas minoritários e para preparar a instituição para
a entrega do patrimônio público ao mercado, com uma possível privatização, ou
perda de competitividade”, concluiu.
Fonte e Imagem: FEEB/PR - Federação dos Bancários do Estado
do Paraná
UGT - União Geral dos Trabalhadores