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Sindicato dos Comerciários de SP em defesa #dos empregos do Shopping Frei Caneca


26/07/2012

26/07/2012
O Sindicato dos Comerciários de São Paulo e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), realizaram na manhã desta quinta-feira, 26/07, ato em frente ao Shopping Center Frei Caneca, na Bela Vista, em defesa dos empregos dos trabalhadores do estabelecimento que está ameaçado de fechamento pela Prefeitura.
A manifestação, que teve apoio de outras entidades sindicais, ocorre por conta do risco de fechamento do centro de compras que põe em ameaça os empregos dos comerciários e todos os outros trabalhadores.
Segundo a prefeitura, o shopping que funciona há mais de 10 anos, o shopping possui alvará de construção, mas não tem licença de funcionamento porque o empreendimento deve mais de R$ 17 milhões ao município de São Paulo.
O Sindicato esta aqui no Frei Caneca hoje, esteve no Higienópolis semana passada, amanhã estará no Shopping Paulista e estaremos onde e quando for preciso para defender o emprego dos comerciários", disse José Gonzaga da Cruz, vice-presidente do Sindicato.
"Juntos, estes três shoppings empregam 13 mil trabalhadores. Se considerarmos que cada um ganhe R$ 1.100,00 (hum mil e cem reais) mensais e multiplicarmos pelos 13 mil trabalhadores dos três shoppings, a cidade terá um prejuízo de mais de 14 milhões de reais por mês. Além das muitas famílias que serão prejudicadas, a própria prefeitura vai ter que arcar com isso, porque poderá deixar de receber alguns impostos e tributos e, sobretudo, porque diminuirá o consumo e a circulação do dinheiro" completa Josimar Andrade, diretor de Relações Sindicais da entidade.
Os comerciários do Frei Caneca foram surpreendidos ao chegarem para trabalhar. Larissa Lima, da loja Ellus, diz que o Shopping distribuiu uma circular ontem, 25/07, dizendo que o horário de funcionamento seria normal, mas na manhã de hoje, fico sentada sem saber o que fazer, só pensando no quanto de dinheiro estava perdendo, já que ela - assim como a maioria da classe comerciária - ganha comissões sobre suas vendas. Eles estão preocupados com a manutenção dos próprios empregos e se sentem prejudicados com o risco de perdê-los.
"Eu gostaria que o shopping resolvesse logo o que tem que resolver, porque o a loja tem uma meta, os vendedores têm uma meta, o próprio shopping tem suas metas, então todo mundo perde com isso", desabafa Larissa.
E Jéssica Gonçalves, supervisora das lojas Americanas, completa "A gente não tem para onde correr, vamos ser prejudicados mais uma vez, porque a corda sempre arrebenta do lado do mais fraco, e eles (a administração do shopping), não passam nada para a gente, ficamos aqui sem saber se vamos trabalhar ou não". "Minha loja pode me mandar para outros lugares, quem sabe até para um endereço mais próximo da minha casa, mas se fizerem o que andam falando por ai e acabarem com 'um monte' de shoppings, daí a situação fica complicada", finaliza Vitor Trindade, também das lojas americanas.
Na semana passada, 20/07, a manifestação foi em frente ao Shopping Higienópolis, onde trabalham 4 mil pessoas.
E o Sindicato segue na defesa da manutenção dos empregos. Nessa sexta-feira, dia 27, o Sindicato e a UGT se reunirão com comerciantes e demais entidades sindicais em frente ao Shopping Center Paulista, que emprega 6 mil trabalhadores.
Fonte: Imprensa do Sindicato dos Comerciários de SP
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