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Juros bancários reduzem efeitos no corte da Selic


12/07/2012

12/07/2012
As altas taxas de juros cobradas pelos bancos, pelas operadoras de cartão de crédito e o elevado custo do spread bancário, ainda são fatores que comprometem o crescimento da economia brasileira. A queda da taxa Selic em 0,5% ao ano, fazendo com que esse seja o menor patamar da história - indo de 8,5% a 8% - não se mostra suficiente para que a economia apresente sinais de reação.
Isso demonstra que a pressão ao sistema bancário deve ser maior. Apesar das medidas adotadas pelo Governo e a inflação estar em queda, o crescimento do País tem sido moderado. O último gargalo, agora, para reverter essa situação, é pressionar o sistema bancário a reduzir seus ganhos a taxas de níveis internacionais.
É inadmissível que com uma taxa Selic a 8% e inflação abaixo de 5% ao ano, os bancos insistam em cobrar juros de 150% ao ano no cheque especial e 600% no cartão de crédito. A linha de crédito é o principal motor para alavancar o crescimento e, mesmo com a queda da Selic, ela continua difícil e alta, por isso é necessário um pulso firme do Governo em relação aos ganhos do sistema financeiro, para que os efeitos da redução da taxa Selic impulsionem a economia brasileira.
Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores


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