11/07/2012
11/07/2012
Após sete dias de paralisação, os funcionários da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), da Baixada Santista, finalizaram com sucesso a greve deflagrada no último dia quatro e que teve como motivação, principalmente, a luta dos trabalhadores pela garantia do quadro mínimo, medida que impede que a empresa realize demissões de massa, ou terceirizem seus funcionários.
Segundo Jorge Arrivabene, presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Santos, Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira (Sintius), entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT), o resultado da mobilização foi satisfatória e dura, já que a CPFL entrou na justiça para forçar a volta dos grevistas, tentou substituir os trabalhadores e trabalhadoras parados por profissionais do interior e, por conta dessas tentativas de barrar a greve, oficiais de justiça tiveram que acompanhar as ações da categoria.
Outra grande vitória foi à redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais descritas no seguinte termo: Horário comercial de 40 horas semanais com base de cálculo para todos os efeitos de 200 horas mensais
demais regimes excetuando os descritos no inciso I ( turno ininterrupto de 36 horas) a jornada média semanal será de ATÉ 40 horas, com base de cálculo de 200 horas para todos os efeitos".
A categoria aceitou também um reajuste de 6,1%, somado a 0,2% de verba de movimentação de pessoal, totalizando 6,3%.
Em relação a Plano de Lucros e Resultados (PLR/2012), o montante a ser distribuído será de 1,11% da somatória dos resultados dos serviços, com inclusão de metas REGIONAIS a serem cumpridas e não mais por gerentes como queria a CPFL.
Por Fábio Ramalho - Redação UGT com informações do Sintius"
UGT - União Geral dos Trabalhadores