06/07/2012
10/07/2012
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, e dirigentes da UGT, receberam na tarde desta terça-feira, 10/07, o recém-eleito presidente da Confederación Sindical de Trabajadores y Trabajadoras de las Américas (CSA), Hassan Yussuff, em sua sede em SP.
Em reunião que contou com a presença do secretário-geral da CSA, Victor Baez, o encontro marcou as futuras ações da Confederação com o movimento sindical e as ações das centrais em apoio ao futuro político do Paraguai.
Uma das ações é como colaborar nos fundos de pensão. Ricardo Patah salientou as ações avançadas dos EUA, assim como do Canadá, com relação ao trabalhador e o fundo de pensão, o que será colocado na agenda da CSA. Pedi ao Hassan, dentro da CSA, despertar nos países latino-americanos este processo, que é muito importante para todos nós. E vamos tentar nessa relação bilateral com o Canadá e no fortalecimento, cada vez mais, na CSA, nos colocarmos à disposição nofortalecimento dessas relações.
Hassan Yussuff pontuou como ponto de partida, fazer o os fundamentos onde irão fazer e como aprofundar este tema. "O sucesso da UGT, em termos da organização dos trabalhadores não pode ser ignorado. Gostaríamos de aprender os métodos internos de como a UGT está fazendo a organização dos trabalhadores. Nós sabemos que a UGT cresceu muito e é isso que queremos aproveitar de vocês. E o que mais gostamos de vocês é que praticam um sindicalismo social. Não apenas de organizar e fazer negociação coletiva. Todas as questões: mulheres, sem teto, questão racial, tudo o que estão fazendo", declarou Hassan, que vê o apoio da UGT como fundamental nas atividades da CSA.
O intercâmbio da UGT com a CSA foi frisado como fundamental, tanto na partilha do sucesso como das fraquezas. Brasil e Canadá são países muito distinto, mas a aprendizagem vai nos fazer superar tudo. Trabalho é sempre trabalho e há sempre problemas em comum que podem ser debatidos, onde podemos encontrar soluções comuns", declarou o presidente da CSA.
Na pauta do encontro também foi colocada a questão do que vem acontecendo no Paraguai, o que estreitará ainda mais a relação das entidades. A UGT, através da Secretaria de Políticas Públicas, vem trabalhando na manifestação em atos contrários ao que aconteceu com o então presidente paraguaio, Fernando Lugo, destituído do cargo.
"Deveríamos estar tristes. Havia uma expectativa de que golpes de governo democraticamente eleitos era uma coisa do passado e como vocês sabem, em Honduras como no Paraguai, governos democraticamente eleitos foram removidos por ações que e são inaceitáveis. O trabalho que a coordenadora está fazendo é importante, mas é importante uma pressão internacional, o processo de remoção é inaceitável", finalizou Hassan Yussuff.
Mariana Veltri, da redação da UGT"
UGT - União Geral dos Trabalhadores