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04/07/2012
Preocupado com a situação dos trabalhadores e trabalhadoras do Shopping Higienópolis, Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, recebeu na sede nacional da Central, o prefeito da Capital paulista, Gilberto Kassab.
Durante o encontro, Patah reconheceu que a administração do shopping precisa ser punida pela irregularidade apresentada no estabelecimento, contudo o fechamento das portas influenciará na vida de pessoas que, direta ou indiretamente, dependem do shopping para trabalhar. A UGT não vem aqui para isentar de responsabilidade a administração. Somos a favor de que é preciso haver uma punição severa, mas a classe trabalhadora não é culpada dessa situação. O que queremos é que o Higienópolis mantenha as portas abertas, garanta os postos de trabalho já existentes, mas responda sim pelos seus atos", explica Patah.
Segundo o prefeito Kassab, a situação é complicada, mas toda e qualquer decisão que será tomada levará em conta a situação da classe trabalhadora e dos usuários, pois milhares de pessoas visitam, consomem e encontram seu lazer nas dependências do Higienópolis. "As denúncias contra o Shopping se mostraram contundentes, diante disso não podemos ignorar tal fato e temos que fazer cumprir a lei", esclarece.
Kassab enfatizou que continuará intensificando a fiscalização na cidade de São Paulo e que as punições serão severas. "Sempre tenho dito aos shoppings que se tiverem algum tipo de irregularidade, as penalidades serão aplicadas", lembra Kassab.
O Higienópolis vem sendo alvo de denúncias que vão desde problemas com estacionamento, até pagamento de propina para liberação de obras irregulares.Com o avanço da fiscalização nos shoppings da cidade, outros dois importantes estabelecimentos apresentaram algum tipo de irregularidade e, diante disso, deixou em alerta os trabalhadores e trabalhadoras do Pátio Paulista e do Mooca Plaza Shopping.
Por Fábio Ramalho - Redação UGT"