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Instrutores de auto-escolas continuam em greve no Paraná


01/07/2012

30/06/2012

Após negociações frustradas com o sindicato patronal e o Ministério do Trabalho os trabalhadores em auto-escolas do Paraná continuam em greve. O SINTRADESP - Sindicato dos Instrutores e Trabalhadores em Auto-Escolas do Paraná (filiado à União Geral dos Trabalhadores), acatou a decisão dos trabalhadores e a greve que teve início na quinta-feira (21/06) continua por tempo indeterminado. O sindicato rejeitou o aumento de 8% proposto pelos patrões. Os trabalhadores querem 30% de reajuste salarial sobre as aulas ministradas mais o salário base de R$ 667, 00. Recebemos em média R$2,50 a hora/aula, mais o salário base, ou seja: se um aluno paga pelo curso R$ 1.000,00, recebemos apenas R$ 50,00 para ministrar as aulas práticas. É um absurdo, considerando que muitos, para aumentar a renda, chegam a trabalhar 12 horas por dia", afirma Arminda Móia, presidente do SINTRADESP.

Já com relação aos benefícios, o que causa uma revolta maior é o valor do vale refeição oferecido pelos patrões que é de R$ 7,00. Muitas vezes os instrutores precisam pagar suas refeições com o próprio dinheiro, "O aluno e a sociedade de modo geral precisam que o instrutor esteja em plenas condições para ministrar a aula, a responsabilidade em formar bons motoristas é do instrutor. Mas isso está se tornando cada dia mais difícil pelas péssimas condições que o profissional enfrenta em seu ambiente de trabalho", desabafa Arminda. Para marcar o início da paralisação cerca de 300 profissionais se reuniram em frente ao Detran/PR, em Curitiba com a integração de instrutores da Região Metropolitana. "Nunca tivemos uma adesão tão grande, em 30 anos nunca vi tanta participação da categoria em manifestações como essas. O que todos precisam saber é que juntos conseguimos muito mais do que o sindicato lutando sozinho. Os trabalhadores têm que mostrar a insatisfação com a situação e não se esconderem por medo de represálias", lembrou a vice-presidente do SINTADESP Alciclei Jaquetti. Trabalhadores de outras cidades do estado também aderiram ao movimento e pararam os serviços.

O movimento grevista na frente do Detran-PR contou com faixas e carros de som, chamando a atenção para situações como as responsabilidades que cabem ao profissional em serviço. Qualquer dano causado ao veículo é de responsabilidade do instrutor, que precisa
tirar do bolso o reparo de eventuais acidentes no trânsito. Segundo Arminda Móia não há previsão para o fim da greve.

Fonte: UGT Paraná"


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