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26/06/2012

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, junto à União Geral dos Trabalhadores (UGT), a qual é filiado, com apoio das demais Centrais Sindicais e movimentos sociais, realizaram ato público, na segunda-feira, 25 de junho, em frente ao Consulado do Paraguai (rua Bandeira Paulista, 600 - Itaim Bibi) em repúdio ao golpe de Estado que se estabeleceu no país.

O diretor de patrimônio do Sindicato, Neildo Francisco de Assis, no ato condenou o Golpe e disse que é de extrema importância que o Brasil se posicione contra. É necessário que não reconheçamos um golpista como o presidente do Paraguai, esse governo não é legítimo. Esse golpe é um retrocesso na integração da América Latina", explicou.

Para Francisco Canindé Pegado,secretário geral da UGT, o ato é muito importante para a classe trabalhadora e a democracia latino-americano.


"A manifestação das Centrais Sindicais e dos movimentos sociais é para demonstrar que os trabalhadores brasileiros estão a favor da democracia. Vamos denunciar ao mundo inteiro, esses facistas, esse verdadeiro golpe de Estado que aconteceu em menos de 24 horas contra o presidente legitimamente eleito pelo povo paraguaio, Fernando Lugo", afirmou.
Para os sindicalistas esse foi o começo de uma série de manifestações que estão previstas para acontecer pelo Brasil em repúdio ao Golpe de Estado no Uruguai.

Crise

Federico Franco assumiu o governo do Paraguai na sexta-feira 22 de junho, após o golpe de Estado contra Fernando Lugo. O processo contra ele foi iniciado por conta do conflito agrário que terminou com 17 mortos no interior do país. A oposição acusou Lugo de ter agido mal no caso e de estar governando de maneira "imprópria, negligente e irresponsável". O golpe aconteceu rapidamente, depois que o Partido Liberal Radical Autêntico, do então vice-presidente Franco, retirou seu apoio à coalizão do presidente socialista.

Fonte: Sindicato dos Comerciários de São Paulo"