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06/06/2012

Os trabalhadores amazonenses participaram nos dias 5 e 6 de junho do 2º Congresso Estadual da UGT Amazonas, que aconteceu no Taj Mahal Hotel, no centro de Manaus. Durante os dois dias, os debates giraram em torno do tema central do evento 'Água e Sustentabilidade'. Ao final, foi eleita a nova diretoria da UGT Amazonas, que tem como presidente Nindberg Barbosa, que foi aclamado para comandar a entidade pela segunda vez consecutiva até julho de 2015.

No primeiro dia de debates, os trabalhadores ouviram a palestra do cientista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Carlos Bueno, que abordou o tema 'Água e Sustentabilidade: Vida e Desenvolvimento para a Amazônia'. O segundo tema debatido foi 'Avançar no diálogo social como estratégia para conquista de trabalho decente', abordado por integrantes da UGT/PROS da Secretaria de Formação Sindical.

O segundo dia do Congresso ficou reservado para o debate do tema 'Cem Anos de Sindicalismo', apresentado pelo secretário (licenciado) de Organização e Políticas Sindicais da UGT Nacional, Chiquinho Pereira.

A UGT é uma Central forte e que se preocupa com os trabalhadores em todos os pontos de vistas, não só a questão do salário, do emprego, das condições de trabalho, dos benefícios, mas fundamentalmente das condições sociais em que esses trabalhadores vivem. Estou falando concretamente dos problemas ligados à questão da educação pública, da saúde, da segurança, do lazer, da cultura, enfim todas aquelas questões ligadas às políticas públicas que efetivamente trazem qualidade de vida aos trabalhadores", disse Chiquinho Pereira.

Outro assunto importante do Congresso foi a aprovação de um nome para representar os trabalhadores na Câmara de Vereadores de Manaus. Antônio Mardônio Albuquerque, secretário geral da UGT Amazonas, foi o nome aprovado pelos congressistas. Desse modo, ele é pré-candidato nas eleições municipais de outubro deste ano.

Canindé Pegado, secretário geral da UGT Nacional, falou que pressionará o governo federal para que as políticas de trabalho e emprego que hoje estão em ministérios como Planejamento e Administração retornem ao Ministério do Trabalho e Emprego, que segundo ele, agilizaria as ações do governo federal voltadas para o trabalhador.

Para o presidente reeleito da UGT Amazonas, Nindberg Barbosa, o 2º Congresso foi proveitoso, pois serviu para consolidar ainda mais o movimento sindical no Estado.

"Em alguns anos tínhamos três sindicatos filiados. Hoje estamos com dezessete sindicatos filiados, cinco em fase de regularização e hoje, para nossa felicidade, o Sindicato dos Médicos se filiou à nossa entidade. Por essa razão, a UGT está se consolidando no Amazonas", frisou.

Na mesma linha de raciocínio vai o secretário geral da UGT Amazonas, Antônio Mardônio Albuquerque. Segundo ele, o evento consolida as ações que a entidade vem desenvolvendo no Estado.

"O 2º Congresso da UGT na verdade foi a consolidação das ações da UGT nesses quatro anos que tivemos de mandato. Fizemos bastante mobilização, estivemos nas ruas, foi uma Central que realmente esteve do lado do trabalhador, e esse 2º Congresso veio de forma a consolidar essas ações e traçar estratégias para o futuro mandato", avaliou.

Paulo Roberto, assessor da Secretaria de Qualificação da UGT Nacional, também faz um balanço positivo do Congresso no Amazonas.

"Foi uma festa democrática do movimento sindical do Amazonas. A impressão que eu levo é que a UGT Amazonas dá um salto de qualidade tanto internamente pelo processo democrático como foi conduzida essa eleição, pela composição da nova diretoria que contempla jovens, mulheres e temas da maior atualidade, da maior modernidade da discussão sindical de hoje, não apenas temas classicamente sindicais, mas temas de âmbito social, enfim de âmbito do cidadão", afirmou.

Fonte: UGT Amazonas"