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Sindicato faz manifestação em frente a Gregory exigindo trabalho decente


25/05/2012

25/05/2012

Denunciando a violação dos Direitos Humanos e em defesa do trabalho respeitando as condições fundamentais previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, filiado à União Geral dos Trabalhadores (UGT), realizou na manhã desta quinta-feira (24/05) manifestação em frente a loja Gregory, localizada na rua Henrique Shaumann, 498, na Vila Madalena. O ato foi para mostrar à sociedade que a Gregory é uma loja de requinte que cobra caro por seus produtos mas tem em sua linha de produção trabalhadores em condições análogas.

A manifestação contou com o apoio de dezenas de trabalhadores do comércio e dirigentes do Sindicato dos Comerciários e da UGT. Josimar Andrade de Assis, diretor de relações sindicais do Sindicato dos Comerciários, lembrou que no ano passado, o Ministério Público autuou a Gregory e outras empresas e que a há dez dias os veículos de comunicação mostraram que a Gregory foi pega novamente nestas fiscalizações cometendo as mesmas irregularidades.

Estamos percebendo que as empresas não estão atentas a estas questões, talvez tenham duvidado que houvesse nova fiscalização. Mas, nós do Sindicado dos Comerciários e da UGT, estamos aqui para exigir que se cumpram as leis trabalhistas, tanto para os brasileiros como para os imigrantes que aqui trabalham", afirma Josimar.

Rene Cesar Barrientos, presidente do Instituto de Culturas e Justiça da América Latina, conta que estas lojas denunciadas pelo Ministério Público alegam que terceirizam a produção de suas mercadorias e que por isso não sabem de nada. O terceirizador acaba explorando estes trabalhadores, que são em sua maioria bolivianos, paraguaios e peruanos, forçando-os a carga horária diária de 12 a 14 horas, praticamente em regime de confinamento, pois muitos trabalham, moram e fazem as refeições no mesmo local. Para ele é impossível que as empresas não saibam que há exploração na sua cadeia produtiva, "não tem como as lojas não saberem que estes trabalhadores estão sendo explorados, basta que vejam a quantidade de peças que o grupo foi capaz de produzir num curto espaço de tempo", disse.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Comerciários

Assista a vídeo da manifestação"


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