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UGT-MS: Trabalhadores asseguram negociação de Acordo Coletivo através de greve


17/05/2012

17/05/2012

Com faixas e cartazes mais de trezentos trabalhadores dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil) e Cras (Centro de Referência de Assistência Social) chamaram a atenção da sociedade de Campo Grande (MS). A categoria - que atende mais de 19 mil crianças da capital - deflagrou greve no dia 14 de maio e só suspendeu a paralisação ontem, 16/05, após assegurar que suas reivindicações específicas sejam discutidas através de Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013.

De acordo com o presidente da UGT/MS, Fábio Salomão, os trabalhadores estão revoltados com a intransigência dos patronais SELETA (Sociedade Caritativa e Humanitária) e OMEP (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar), que a princípio negou-se a ouvir as reivindicações apresentadas pelo sindicato laboral - filiado à UGT - SENALBA/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, Orientação e Formação Profissional do MS). Além disso, a categoria alega que apesar de realizar os mesmos serviços dos profissionais concursados pela prefeitura, que também atuam nos Ceinf's e Cras, recebem salários inferiores e não possuem plano de saúde.

Só conseguimos garantir a negociação do Acordo Coletivo devido à intensa mobilização dos trabalhadores que sensibilizaram a população e a mídia. Durante os dias de greve atingimos 60% dos 96 centros educacionais e fechamos 20 unidades",explica Fábio.

Pressão

No dia 15/05, os trabalhadores lotaram a Câmara dos Vereadores da capital e receberam o apoio dos parlamentares. Imediatamente o presidente da Câmara criou uma Comissão Especial, composta por 4 vereadores, que convocou uma reunião com os representantes laborais e patronais.

Na manhã do 16/05, o Senalba, UGT/MS, Seleta, Omep, Secraso (Sindicato das Entidades Culturais, Recreativas de Assistência Social, Orientação e Formação Profissional de Mato Grosso do Sul) e Comissão Especial de Vereadores reuniram-se na Câmara Municiapl. De acordo com a presidenta do SENALBA/MS, Maria Joana Barreto Pereira, enfim as entidades patronais se manifestaram. "Ficou estabelecido que a partir do dia 17/05, iniciaremos a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013, esse era um dos principais objetivos da categoria", explica a presidenta.

Na mesma tarde, os trabalhadores aprovaram a suspensão da greve, mas alertaram que estarão atentos em relação à postura dos empregadores durante as negociações. Inclusive, já marcaram Assembleia Geral Extraordinária, no dia 19/05, para avaliar a primeira mesa de negociação. "Os trabalhadores não descartaram a possibilidade de retomarem a greve caso os patronais endureçam as negociações", enfatiza a presidenta do SENALBA/MS, Maria Joana Barreto Pereira.

Reivindicações

Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste salarial de 14%, férias coletivas, plano de saúde, aumento diferenciado dos auxiliares administrativos e cesta básica.

Ameaças

Sobre as constantes ameaças de demissões que recaíram sobre os trabalhadores, o SENALBA e a UGT orientam a categoria a informar o sindicato. "É inconcebível que os trabalhadores sofram assédio moral pelos empregadores. Por isso, já estamos tomando providências para que a categoria não seja lesada, afinal, a greve é um direito constitucional", esclarece Fábio Salomão.

Fonte: Adriana Miceli - Assessoria de Imprensa SENALBA/MS
Fotos: Adriana Miceli"


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