03/05/2012
03/05/2012
A União Geral dos Trabalhadores - UGT, vai analisar, junto com seus economistas, o impacto que as mudanças na remuneração da caderneta de poupança, anunciada pela presidenta Dilma Rousseff, na tarde dessa quinta-feira, trarão para os milhares de poupadores brasileiros. Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, que participou da reunião junto com o secretario da UGT, Canindé Pegado e do deputado e presidente da UGT- Minas, Ademir Camilo, disse que os sindicalistas foram surpreendidos com o anúncio da presidenta. Patah assegurou que a reunião foi convocada sem uma pauta definida, por essa razão a UGT ainda vai analisar a medida.
Pelas novas regras apresentadas pela presidenta, a remuneração da caderneta de poupança será mudada sempre que a taxa básica de juros, a Selic, estiver abaixo de 8,5% ao ano. Hoje a taxa está em 9% ao ano. A mudança valerá a partir dessa sexta-feira, dia 4, e ocorrerá através de medida provisória.
De acordo com as novas regras, a poupança será remunerada pela TR (Taxa Referencial) mais 70% da Selic nos casos em que a taxa estiver abaixo de 8,5% ao ano. No caso dos depósitos feitos até a entrada em vigor da nova regra, não haverá mudanças na fórmula de remuneração. No entanto todos os depósitos feitos a partir dessa sexta-feira, mesmo em poupanças já em vigor, serão remuneradas pelas novas regras.
O presidente Ricardo Patah disse que a central será cautelosa e analisará a medida em detalhes. Vamos debater com mais de cautela e analisar os impactos em relação a outros fundos e o como essa nova regra vai atingir os milhares de poupadores", disse Patah. Hoje, de acordo com o Banco Central, a poupança tem um saldo de cerca de R$ 430 bilhões."
UGT - União Geral dos Trabalhadores