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Comemoração e Luta na festa do 1º de Maio Unificado na Praça Campo de Bagatelle


01/05/2012

01/05/2012

Mais de um milhão de trabalhadores participaram da festa do 1º de Maio Unificado realizado pelas centrais - União Geral dos Trabalhadores- UGT, Força Sindical, CTB, CGTB e Nova Central - na Praça Campo de Bagatelle, em São Paulo.

O tema Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos", deu o tom dos discursos políticos realizados durante o ato, que também incluiu as bandeiras de luta de 2012: redução da jornada sem redução de salários
educação e qualificação profissional
valorização do serviço público e do servidor público
valorização do salário mínimo
redução da taxa de juros
fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias
igualdade entre homens e mulheres e, Trabalho Decente.

O Presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, falou sobre a nomeação do novo ministro do Trabalho. "Estamos com o ministro do Trabalho, que há 5 meses nós não tínhamos, estávamos com o interino, com a melhor boa vontade e capacidade que realmente tinha, temos que reconhecer isso no ministro Paulo, mas agora temos um ministro nomeado, Brizola Neto, e isso se inicia um processo de fortalecimento no ministério, porque quanto mais forte o ministério for, mais forte serão as decisões a favor dos trabalhadores. E com certeza vamos iniciar agora um processo importante para a inclusão social, para a valorização daquelas políticas públicas que vão ao encontro das necessidades da classe trabalhadora", afirmou Patah.

O presidente da UGT falou também sobre a mensagem da presidenta Dilma Rousseff. "A nossa presidenta da República lançou uma mensagem do Dia do trabalho, e ponderou aquilo que a UGT desde o começo do ano tem falado insistentemente, praticamente todos os dias: a da redução dos juros bancários. E a fala dela mais uma vez vai na direção adequada, porque quanto mais alto os juros, menos os trabalhadores recebem, porque saímos da miséria e a maior parte tem a oportunidade de comprar linha branca, automóveis, e quando essa classe vem pra adquirir esses bens, e têm que pagar os juros, boa parte de seus salários vai para pagar os juros.

Logicamente vamos defender as bandeiras como a redução da jornada, fim do fator previdenciário. A nossa convenção de 50 será ratificada para fazer regras para acabar com esse tumulto e essa rotatividade absurda. E o ano que vem, além dessas 5 centrais que estão aqui hoje, que também venha fazer parte a CUT. Porque quanto mais unidas e em especial no que tange as políticas macroeconômicas, daquelas que têm a visão social, quem sai ganhando é a classe trabalhadora, finalizou Ricardo Patah.

Novo Ministro do Trabalho

O novo ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT/RJ) também falou durante a festa. " Para mim é um orgulho muito grande chegar ao Ministério do trabalho, apoiado pelos trabalhadores brasileiros. Pra mim é muito claro o papel do Ministério do Trabalho, que na relação entre o capital e o trabalho, o Ministério do Trabalho tem lado e o lado do Ministério é o de proteção do regime de direitos e garantias do trabalhador brasileiro.

É importante lembrar que é neste ambiente favorável que o IBGE divulgou que está existindo no mercado de trabalho brasileiro, que está gerando emprego, que está aumentando a renda do trabalhador. E é esse ambiente ideal pro avanço das lutas do movimento sindical e do conjunto dos trabalhadores brasileiros. A união das centrais sindicais é o caminho! E no ambiente de desenvolvimento econômico, de um país que cresce e gera oportunidade para seu povo, a classe trabalhadora pode avançar. Porque se a gente for olhar pro Brasil do passado, que a presidente Dilma Rousseff falou muito bem que era o país da roda presa, a gente vai lembrar que o movimento sindical não tinha condição de avançar naquele momento. Vamos comemorar este novo Brasil que vem surgindo: um Brasil de esperança, de oportunidade, de trabalho, de emprego e justiça social pro nosso povo", finalizou o ministro.

Fator Previdênciário

Muitas autoridades prestigiaram a festa unificada do 1º de em São Paulo, que contou com a participação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e diversas lideranças parlamentares, como o presidente da Camara Federal, o deputado Marcos Maia, os deputados federais Roberto de Lucena, Roberto Santiago, e o deputado estadual Davi Zaia, que também são vice-presidentes da UGT, entre outros.

O deputado Roberto Santiago destacou que a questão do fator previdênciário. " na última quarta-feira conseguimos aprovar a urgência da mudança do fator previdenciário do nosso País. E devemos continuar fazendo essa articulação porque hoje, os trabalhadores que contribuem ao longo de sua vida, que lutam e ajudam a construir um pais melhor, na hora de se aposentar é aonde vai começar a passar dificuldade. O fator previdenciário hoje significa a redução de 30% do valor das aposentadorias, portanto, a Câmara federal, a bancada sindicalista da Câmara federal vem trabalhando e a vai continuar lutando pra que a gente diminua esse sofrimento, com o fim do fator previdenciário", afirmou o deputado.

O presidente da Câmara, deputado Marcos Maia, seguiu na mesma linha. "E se depender do presidente da Câmara dos Deputados, nós vamos continuar avançando nas conquistas dos nossos trabalhadores, na conquista do fim do fator previdenciário, vamos avançar na redução da jornada de trabalho, na regulamentação das terceirizações e vamos avançar na busca de uma melhoria de uma qualidade de vida dos nossos trabalhadores e trabalhadoras, aumentando ainda mais a renda e distribuindo a riqueza deste país aos nossos trabalhadores e trabalhadoras", disse o deputado.

PLR

Representando a presidenta da República, Dilma Rousseff, o ministro Gilberto Carvalho falou da luta do governo para garantir mais postos de trabalho e da redução dos juros. "O nosso governo tem feito uma intransigente defesa da indústria nacional, do mercado interno e dos nossos postos de trabalho. Por isso também, e com tanto vigor, a presidenta Dilma pediu para reforçar a nossa luta para baixar os juros, a nossa luta para abaixar o spread bancário, para diminuir o preço do dinheiro para a produção. Queremos um País crescendo, mas com distribuição de renda.

O ministro também anunciou a isenção da PLR."Esperamos essa semana, poder anunciar, a redução e isenção de parte importante da participação do lucro de todos os trabalhadores, que é uma reivindicação que as centrais sindicais, corretamente, estão apresentando ao governo. Nós vamos isentar a PLR em grande parte, por que? Porque nós precisamos que esse dinheiro do trabalhador seja transformado em comida, em bens e consumo e isso ativa cada vez mais nossa industria, informou o ministro Gilberto Carvalho.


da Redação da UGT
Fotos: FH Mendes

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