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15/03/2012


O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, juntamente com os dirigentes da CTB, CUT, Nova Central, Força Sindical e CGTB foram recebidos, nesta quarta-feira (14), no Palácio do Planalto, em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff.

No encontro, que durou cerca de duas horas, a presidente foi categórica ao afirmar que não permitirá reforma trabalhista durante seu governo.

Dilma ouviu as reivindicações das entidades com destaque à desindustrialização e as bandeiras históricas de luta da classe trabalhadora como: fim do fator previdenciário, aumento do valor das aposentadorias, imposto de renda e redução da jornada de trabalho.

Apesar de não haver um posicionamento concreto por parte do Governo Federal em relação à pauta da classe trabalhadora, para o presidente Patah a reunião foi produtiva e representou uma aproximação maior entre o Poder Executivo e a classe trabalhadora. Esta foi à primeira reunião do ano que a presidente fez com as centrais e apesar de sairmos sem o comprometimento do Governo com nossas pautasde luta, Dilma simpatizou com a ideia de conceder isenção de Imposto de Renda para participação de lucros e resultados (PLR), mesmo alegando que precisa ouvir a equipe econômica antes".

Desindustrialização

O enfrentamento ao processo de desindustrialização foi o assunto mais debatido durante o encontro. A presidente assegurou que sua equipe reduzirá os efeitos negativos que vive a economia brasileira, grande parte provocada pela entrada de capital especulativo no país.

Dilma adiantou também que se reunirá com empresários para pedir que estes aumentem seus investimentos como forma de aquecer a economia, gerando emprego e renda.

Apoio incondicional

Duranteo encontro Patah ressaltou que a UGT, mesmo fortalecendo suas ações em defesa da classe trabalhadora e pela construção de políticas públicas que beneficiem a população brasileira, apoia incondicionalmente o governo Dilma.

"Somos solidários a administração da presidente Dilma, pois como representantes da classe trabalhadora e por uma sociedade mais justa, lutamos juntamente com o Governo Federal pela erradicação da pobreza no nosso país, por uma melhor distribuição de renda e pelo crescimento do Brasil", explica o dirigente.

Por Fábio Ramalho - Redação UGT"