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Na COP17 UGT trilha caminhos ambientais nas questões da ONU


16/12/2011

13/12/2011
A União Geral dos Trabalhadores (UGT), por meio de sua Secretaria Internacional de Integração para as Américas, representada por Cristina Palmieri, participou entre os dias 28 de novembro e 09 de dezembro, da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, a COP 17 e da 7ª Reunião das Nações Unidas sobre o Protocolo de Kyoto. Os eventos que aconteceram em Durban, África do Sul, reuniram líderes das principais potencias do mundo, de países em desenvolvimentos, além representantes de movimentos sociais, sociedades civis e sindicalistas de diversos continentes que, com a bandeira da sustentabilidade ambiental, atuam no combate a degradação do Planeta Terra.
A UGT participou, juntamente com a ISP (Internacional de Serviços Públicos), de oito dias intensos de seminários sobre os conceitos básicos das mudanças climáticas, a dinâmica das negociações da ONU (Organização das Nações Unidas), entre outros temas.
Ao final das discussões, ainda que as negociações tenham ficado muito inferiores à gravidade que o tema mudança climática exige, foi aprovado que um novo acordo será elaborado, até 2015, em substituição ao Protocolo de Kyoto. Neste novo texto, será previsto que todos os países, até os menos desenvolvidos, terão de participar de um processo para redução de gases causadores do efeito estufa.
Para muitas pessoas da sociedade civil, as negociações de Durban acabaram da mesma forma com que começaram, ou seja, um fracasso. Mas pelos governos, o encontro foi visto como um passo a frente para conter as alterações climáticas. A resolução do encontro foi um passo que saiu na última hora e poderia ser menos tímido. Se os Estados Unidos, país com maior índice de emissões de gases na atmosfera, não participa do Protocolo de Kyoto, quem garante que até 2020 essa nação se prontificará a controlar a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa", explica Cristina Palmieri, da secretaria de Integração da UGT.
Protocolo de Kyoto
Este é um tratado internacional de compromisso entre os países para a redução da emissão dos gases que causam o efeito estufa. Ratificado desde 1999, o Tratado de Kyoto entrou em vigor, apenas em 2005, contudo em 2012 terminaria o primeiro período do compromisso que, após a realização da COP17, foi prorrogada até 2015 para a elaboração do texto que o substituirá.
Manifestações
No dia 03 de dezembro, um grande ato aconteceu pelas ruas de Durban. Sindicalistas e ativistas marcharam pelas ruas para protestar as tímidas resoluções acordadas durante a COP17.
Dentre as diversas manifestações em defesa do planeta, os ativistas do Greenpeace afirmaram que os governantes não ouviram o povo e que as negociações foram um fracasso. "Em Copenhague, 2009, foi prometido um fundo de US$100 Bilhões para ajudar os países mais pobres a enfrentar as mudanças climáticas. Agora, dois anos depois, não conseguiram chegar a um acordo de como distribuir esse dinheiro nem avançaram para a prorrogação do Protocolo de Kyoto, único acordo de caráter legal vinculante contra a mudança climática".
Participação ugetista
A UGT participou, ativamente, das atividades programadas e realizadas pela ITUC-CSI (International Trade Union Confederation), fazendo uma breve apresentação sobre as expectativas da União Geral dos Trabalhadores frente ao Rio + 20, conferência da Organização das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável que se realizará em 2012, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
"A participação ugetista nos eventos que discutem o fortalecimento do conceito de sustentabilidade sócio-ambiental mostra a preocupação que a central tem em relação ao bem estar da população e ao futuro do planeta Terra. Precisamos intensificar essa luta e provar que é possível continuar desenvolvendo os países em harmonia com o meio ambiente", conclui Cristina Palmieri.
Por Fábio Ramalho - Redação UGT


Canadá é o 1º país a abandonar formalmente o Protocolo de Kyoto

O ministro do Meio Ambiente do Canadá, Peter Kent, afirmou ontem que seu país está abandonando o Protocolo de Kyoto, que pretende combater o aquecimento global (mais informações nesta página). Segundo o político, o Canadá está invocando o seu direito legal para se retirar do acordo climático e reforçou que Kyoto não representa um avanço nem para seu país nem para o planeta.
No ano passado, o Canadá, juntamente com o Japão e a Rússia, afirmou que não aceitaria novos compromissos com o Protocolo de Kyoto. Mas renunciar totalmente ao acordo é uma nova derrota na história do tratado, concluído com bastante estardalhaço em 1997. Até agora, nenhuma nação havia renunciado formalmente ao protocolo.
Em seu mandato anterior, o governo canadense, então liberal, havia assinado o acordo climático. Mas o atual primeiro-ministro, o conservador Stephen Harper, nunca o corroborou.
Conferência
O anúncio de Kent foi feito um dia depois do final da maratona de debates da Conferência do Clima da ONU (COP-17), realizada em Durban, na África do Sul. Negociadores de quase 200 nações concordaram em assinar um novo tratado climático em 2015 para substituir o Protocolo de Kyoto, que expira no fim do ano que vem.
'O Protocolo de Kyoto não abrange os dois maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo, os Estados Unidos e a China. Portanto, ele não pode funcionar', afirmou o ministro canadense. Kent também disse que 'agora está claro que Kyoto não é o caminho a ser seguido para uma solução global para a mudança climática. Na verdade, ele é um obstáculo', concluiu, criticando também o acordo fechado em Durban.
O Canadá foi criticado por diversos países durante a COP-17, por sua anunciada postura contra Kyoto. O governo conservador reluta em tomar ações que limitem a exploração de betume no país, um tipo de petróleo pesado encontrado em áreas arenosas, que responde pelas crescentes emissões de gases-estufa no país. Apenas Arábia Saudita e Venezuela têm reservas de petróleo maiores que a do Canadá. / AP
Fonte: O Estado de São Paulo"


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