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Milhares de pessoas compareceram ao ato unificado das centrais sindicais no Estado da Bahia. O local escolhido para o evento foi o Farol da Barra, local histórico seja para a realização de manifestações ou para a passagem de trios elétricos, o que praticamente se caracterizou num carnaval fora de época.

“Este é o segundo ano que não temos carnaval por conta da Covid-19, então esta festa em homenagem ao dia do trabalhador, com nomes de peso como Margareth Menezes e Jaú para a gente é como se estivéssemos no carnaval”, disse Marcelo Carvalho, presidente da UGT-BA.

O ato foi organizado pela União Geral dos Trabalhadores no Estado da Bahia (UGT-BA), CTB, Força Sindical, NCST e CUT e, apesar de ser um dia de festa, também serviu para refletir sobre tudo o que está acontecendo no Brasil e, acima de tudo, sobre a crise política, social e econômica que o País está vivendo.

“Seria inimaginável há cinco anos a gente projetar que um quilo de cenoura custasse 14 reais, meio quilo de café 23, alface cinco reais, arroz, feijão, mistura, óleo e todos os itens básicos para a alimentação da população chegando a níveis insustentáveis. Tem gente passando fome num país tão rico como o Brasil e tem brasileiro que, fechados numa bolha, ainda apoiam esse governo corrupto, miliciano e hipócrita”, afirmou Marcelo.

Segundo Marcelo, a eleição 2022 é histórica para os brasileiros pois representa uma luta da sociedade em favor da democracia e contra o autoritarismo que a permanência deste governo representa. “Temos sentado na cadeira de presidente da república um ser que não tem capacidade de ocupar o cargo onde está. Uma pessoa que sonha em ser um ditador banana de uma república de bananas. Somente a partir do voto e do poder das urnas poderemos mudar isso, fortalecer nossa democracia e, acertando ou errando, permanecer escolhendo a cada quatro anos os nossos representantes”.