29/04/2022
O endividamento das famílias brasileiras com o sistema
financeiro fechou 2021 em 52,6%, novo recorde da série histórica, de acordo com
o Banco Central, após 43,9% em 2020. Se forem descontadas as dívidas
imobiliárias, o endividamento ficou em 33,0% em 2021, ante 26,9% do ano
anterior. Em novembro, os porcentuais eram de 52,1% e 32,7%, respectivamente.
Em dezembro, o BC explicou que a nova metodologia considera
a Renda Nacional Disponível Bruta das Famílias (RNDBF) restrita, em vez da
Massa Salarial Ampliada Disponível (MSAD).
A nova medida de renda das famílias inclui recursos recebidos
extraordinariamente pelas famílias, como o saque emergencial do FGTS e o
auxílio emergencial, e desconsidera rendas de aluguéis, rendas distribuídas das
empresas para as famílias e rendas de investimentos.
Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o
Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou 2021 em 27,9%, ante 23,7% em 2020.
Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento
da renda ficou em 25,6% no ano passado, ante 21,5% no ano anterior. Em
novembro, os porcentuais eram de 28,0% e 25,7%, respectivamente.
Fonte e Imagem: Contec
UGT - União Geral dos Trabalhadores