12/04/2022
Ontem (11), as Centrais Sindicais lançaram a Agenda
Legislativa 2022, durante sessão da Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa do Senado. O documento, pelo Diap, busca dialogar com
parlamentares e sociedade sobre temas em tramitação no Congresso.
A Agenda tem dois blocos. O primeiro apresenta as
prioridades em medidas e projetos legislativos para este ano, orientadas pelo
eixo Emprego, Direitos, Democracia e Vida. O segundo bloco contém projetos ou medidas
relacionadas aos temas que geram debate social, como igualdade salarial entre
homens e mulheres.
Durante a sessão de lançamento do documento, os
representantes das Centrais Sindicais apontaram saídas pró-retomada do
desenvolvimento.
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, diz: “A Agenda Legislativa
pleiteia reverter o processo de precarização nas contratações. Toda vez que o
Brasil cresceu foi com investimento e planejamento do Estado. Essa Agenda pode
ser uma bandeira e instrumento de luta da classe trabalhadora”. Adilson Araújo,
presidente da CTB, reforça: “Não há como crescer apoiado nessa política
econômica. Nem haverá melhorias se ficarmos em uma reforma trabalhista que não
gera emprego. O que não deu certo precisa ser revogado”.
Direitos – Os dirigentes presentes no Senado destacaram a resistência
dos trabalhadores. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, enfatiza: “A
cada dia, surgem ataques aos direitos sociais e trabalhistas. Estamos tratando
isso dentro da Agenda”.
Conclat – O presidente da UGT, Ricardo Patah, valorizou a
Conferência Nacional da Classe Trabalhadora dia 7, que unificou a Pauta, e
outras reivindicações no documento ao Senado. “Há muito desemprego, desalento e
fome. A Conclat quer construir um novo caminho”, afirma.
Ações – Hoje (12), as Centrais lançam na Câmara as Agendas
Legislativa e Jurídica. Às 15 horas, os documentos serão entregues ao
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Fonte e Foto: Agência Sindical
UGT - União Geral dos Trabalhadores