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Comlurb segue intransigente e greve dos garis continua


07/04/2022

Os garis do Rio de Janeiro estão de braços cruzados desde o dia 28 de março. A paralisação se dá pela falta de diálogo da Comlurb, empresa responsável pela limpeza urbana da cidade, e a categoria. Os trabalhadores reivindicam reajuste nos salários e benefícios, que não ocorre há três anos. Data-base é 1º de novembro.

 

Quem conduz a negociação é o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Rio de Janeiro (Siemaco-RJ). Os trabalhadores reivindicam reposição integral das perdas inflacionárias, que chega a 25%, nos salários e tíquete-alimentação. Também exigem a conclusão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e implantação do adicional de insalubridade para Agentes de Preparo de Alimentos (APAs).

 

Entenda – A Comlurb começou oferecendo apenas 2,5% de reajuste. Na segunda proposta, subiu pra 4%. Após a greve ser deflagrada, a empresa chegou a propor 5% de reajuste, em audiência de conciliação no TRT-RJ. Na última quarta, os trabalhadores chegaram a diminuir a pedida salarial, a fim de encerrar a greve. Os empregados sinalizaram aceitar 10,54% nos salários e vale-refeição. A empresa, porém, manteve sua postura intransigente.

 

Segundo o vice-presidente do Siemaco-RJ, Gilberto Alencar, o Sindicato está aberto à negociação. “Estamos em greve e aguardando as negociações. Se a Prefeitura chamar e apresentar uma contraproposta satisfatória, estamos abertos a negociar”, afirma o dirigente.

 

Inflexibilidade – A Comlurb faz jogo duro com o Sindicato. Isso porque a empresa conseguiu na 5ª Vara do Trabalho do RJ que o presidente do Siemaco, Manoel Meireles, se mantenha afastado por pelo menos 50 metros de qualquer gerência operacional. A multa por descumprimento é de R$ 10 mil.

 

Para o sindicalista, essa decisão é ditatorial. “É o maior absurdo do mundo. Além do Sindicato já estar pagando R$ 200 mil por dia paralisado, agora o presidente e outros dirigentes ficam proibidos de se aproximar a menos de 50 metros das gerências da Comlurb”, explica.

 

Manoel discorda totalmente dessa decisão. “Se um companheiro precisa de alguma informação, paga mais R$ 10 mil de multa. Isso é o maior absurdo que já vi na minha vida”, critica o presidente do Siemaco (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo).

 

Fonte e Foto: Agência Sindical




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