06/04/2022
Na tarde desta terça-feira (05/04), as diretoras do
Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem, Elza Aparecida e Josy Jacob,
se reuniram com a secretária substituta da Secretaria de Atenção Primária à
Saúde (SAPS), Daniela Ribeiro e o coordenador de informação, Michael Oliveira.
Na reunião foram apresentadas as seguintes demandas:
– Classificação de risco feita pelos técnicos em enfermagem
no sistema E-sus;
– A falta de um campo para registrar quem aplicou a vacina.
De acordo com a Lei n° 7498, que trata sobre Exercício
Profissional da Enfermagem, os técnicos em enfermagem são responsáveis somente
pela participação da programação da assistência de enfermagem, execução ações
assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro, participar da
orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar e participar
da equipe de saúde
Ou seja, eles não podem realizar a classificação de risco na
Atenção Primária. Apesar disso, o sistema E-Sus só deixa que o atendimento
prossiga, se os técnicos classificarem os pacientes.
O artigo n° 1 da Resolução do Conselho Federal de Enfermagem
determina que a classificação de risco e priorização da assistência em Serviços
de Urgência é privativa do enfermeiro.
O coordenador de informação, Michael Oliveira informou as
diretoras que em breve o Ministério da Saúde irá analisar essa aba no sistema
E-sus, e alterar para que o campo de classificação seja preenchido somente
pelos enfermeiros.
Já para a inserção de um campo para registrar quem aplicou a
vacina, ainda não há previsão, são necessários diversos estudos para que essa
aba seja alterada.
Para a diretora do Sindate, Elza Aparecida essa pauta é
urgente e precisa ser resolvida o quanto antes. “Tivemos muitas reuniões em
diversas UBS’s, e nelas os técnicos nos relataram esses problemas. A nossa
vinda aqui no Ministério da Saúde é o primeiro passo para que essas demandas
sejam resolvidas”, pontuou.
A diretora, Josy Jacob, destaca que o Sindate vai continuar
lutando para que essa aba do E-Sus seja alterada. “A função de classificação de
risco é dos enfermeiros, desta forma a alteração desse campo vai garantir o
cumprimento da lei e ainda por cima dar mais segurança aos técnicos e também
para os pacientes”, frisou.
Fonte e Foto: Sindate/DF
UGT - União Geral dos Trabalhadores