01/04/2022
Perda é a mais intensa desde o período de abril a junho de
2009; moeda norte-americana encerrou negociada aos R$ 4,76 nesta quinta-feira,
queda de 7,63% no mês
O dólar recuou 14,55% nos três primeiros meses de 2022,
maior desvalorização trimestral em quase 13 anos (desde o período de abril a
junho de 2009, quando caiu 15,81%) em relação ao real.
Nesta quinta-feira (31), a moeda norte-americana fechou em
queda de 0,47%, a R$ 4,76. No mês de março, a perda foi de 7,63%, maior queda
mensal desde outubro de 2018.
Nem mesmo a alta da moeda americana lá fora, em dia marcado
por baixo apetite ao risco e perdas das bolsas em Nova York, tirou o brilho do
real —cujo desempenho no acumulado deste ano que continua superando o de todas
as outras moedas globais.
Operadores voltaram a relatar fluxo de recursos para ativos
domésticos e destacar a busca dos estrangeiros por ganhos com o chamado “carry
trade” (operação que explora diferencial de juros entre países).
A entrada de capital externo teria levado à desmontagem de
posições defensivas no mercado futuro, em meio à disputa pela formação da
última taxa Ptax de março, referencial para liquidação de contratos futuros e
confecção de balanços corporativos.
Fonte: Bancários/GO
UGT - União Geral dos Trabalhadores