Notícias

Foi publicado no Diário Oficial da União que a União Geral dos Trabalhares (UGT) foi eleita, neste ano de 2022, para o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONADE).

A UGT foi eleita como organização nacional de trabalhadores e terá o mandato para o triênio 22/25.

O CONADE é um órgão criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento das ações nacionais voltadas para a inclusão de pessoas com deficiência. Além disso, o Conselho acompanha também as políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer e política urbana dirigidos a esse grupo social.

No conselho, a UGT será representada por Márcia Adão, Secretária Geral do SIEMACO-SP com suplência de Cremilda Bastos, secretária da Pessoa com Deficiência do Sindicato dos Comerciários de SP.

Segundo Marcia Adão, para a UGT a eleição do CONADE é importante para os trabalhadores, ocuparem espaços, onde se tem a oportunidade de planejar e acompanhar propostas/programas de inclusão, como: emprego, educação, mobilidade.

Cleonice Caetano, secretária de Saúde e Segurança no Trabalho da UGT nacional esclareceu que desde a criação da central sindical, em 2007, os assuntos ligados as pessoas com deficiência (PCDs) e a inclusão de quem tem mais dificuldade de ingressar no mercado de trabalho sempre foram pautas que nortearam as ações ugetistas. “A depender da deficiência, os PCDs necessitam de espaço com acessibilidade e as empresas não se adequaram para recebe-los em contratação”.

Essa situação, descrita por Cleonice vem ocorrendo mesmo depois da criação, em 1991, da Lei Federal 8.213, que reserva de 2% a 5% de vagas em empresas com mais de 100 funcionários para contratação de pessoas com deficiência. “Estas pessoas têm muito mais dificuldade de ingressar no mercado de trabalho, mesmo tendo a lei, por isso a UGT, por ser uma Central Cidadã, Ética e Inovadora vem com esta bandeira de luta para incluir na sociedade e no mercado de trabalho estas pessoas que tem competência e que necessitam que sua cidadania seja respeitada”, disse a dirigente.