11/03/2022
Reunião também abordou demissões de pessoas com deficiência
(PCDs) e banco de horas negativos.
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se
reuniu com a diretoria do banco, na tarde desta quarta-feira (9), para negociar
o retorno ao trabalho presencial, cobrar o fim das demissões entre as pessoas
com deficiência (PCDs) e discutir a compensação do banco de horas negativas.
O Itaú informou que o retorno ao trabalho presencial se dará
até o final do mês de março em três formados: presencial, híbrido – quando
tiver de ir ao polo, o trabalhador deve ocupar espaço dedicado ao seu time, sem
necessidade de agendamento –, e flexível – o local de trabalho é apenas um
suporte e deve ser reservado nos locais referentes, implementados para
facilitar os encontros das equipes.
Os trabalhadores que retornarão ao trabalho presencial
deixam de receber a ajuda de custo. Os dois outros casos continuam.
A representação sindical pediu reforço da divulgação dos protocolos
e da fiscalização do atendimento deles pelos trabalhadores.
Os dirigentes sindicais questionaram ainda sobre o retorno
dos trabalhadores com comorbidades e das grávidas. O banco disse ainda não ter
uma definição
PCD
Com o questionamento do movimento sindical sobre as
demissões anunciadas recentemente, o banco explicou que elas estavam represadas
há alguns anos por conta de processos internos e essas vagas já estão
recompostas para cumprimento da Lei de Cotas. O tema deve continuar a ser
debatido no Grupo de Trabalho (GT) de Saúde.
Banco de horas negativas
Atendendo a outra reivindicação dos representantes dos
trabalhadores, o banco apresentou o quadro de banco de horas negativas dos
funcionários. O acordo do modelo de compensação do banco de horas negativas,
negociado pela COE e aprovado pelos trabalhadores no início de 2021, garantiu
aos bancários um período de 18 meses, a partir do mês de março, com o limite de
duas horas por dia, para compensar as horas negativas.
Há um grupo reduzido de pessoas que não conseguirão pagar as
horas até o limite do acordo. Por isso, o movimento sindical propôs que, a
partir de 31 de agosto, vencimento do acordo, quem ficar devendo as horas, seja
abonado, principalmente as gestantes.
O Banco ficou de retornar à reivindicação o quanto antes.
O acordo de banco de horas negativas foi negociado para
garantir os direitos dos trabalhadores que foram afastados ou trabalharam em
regime de rodízio nas agências, por conta da pandemia de Covid-19.
Fonte: FEEB SP/MS
UGT - União Geral dos Trabalhadores