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Nessa última terça-feira, 8, a diretoria do Sindmotoristas reuniu-se na sede da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) para traçar os rumos do Seminário de Planejamento da Campanha Salarial 2022. O evento será realizado nos dias 18 e 19 de março, em Praia Grande, e abordará, entre outros temas, a luta pela garantia do emprego dos cobradores.

O evento – que deverá acontecer na Colônia de Férias do Sindicato dos Têxteis – será uma grande oportunidade para que diretores, delegados, membros do Conselho do Setor de Manutenção, membros da CIPA e militantes debatam pautas importantes sobre a atual conjuntura nacional que reflete diretamente na categoria. “Faremos uma análise do quadro político e econômico, discutiremos o efeito pandemia, ações no Setor da Manutenção, estratégias de sindicalização em novas empresas, traçaremos pontos cruciais da nossa Campanha Salarial e, é claro, vamos debater o cenário das Eleições 2022”, conta o presidente da entidade, Valdevan Noventa.

Noventa ainda falou sobre a entrevista do presidente da SPURBANUSS, Francisco Cristóvão, na Rádio Bandeirantes, a qual foi anunciada que a empresas terão corte em seus orçamentos, sinalizando o fim dos cobradores na capital.

“Isso significa um verdadeiro ultimato para os patrões que não vão querer arcar sozinhos com os custos para manter os postos de trabalho dos cobradores. A luta será gigantesca. Mas não vamos medir esforços para lutar contra essa maldade contra a categoria”, alertou.

Noventa destacou, mais uma vez, que o sindicato não foi procurado para discutir a posição da Prefeitura e que a direção da entidade acompanhará a situação, podendo orientar aos motoristas a não circular sem a presença dos cobradores.

“O projeto arquitetado pelo prefeito Ricardo Nunes e pelos patrões é o chamado ‘me engana que eu gosto’. Onde já se viu querer eliminar empregos e dizer em realocar os cobradores em outras funções? Neste momento de desemprego é preciso ser mais humano e pensar no próximo. Não podemos permitir que a sobrevivência vire uma guerra, onde muitos passam fome e poucos vivam no luxo, ganhando muito e explorando a classe trabalhadora”, afirmou Noventa.