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A diretoria do Sindmotoristas realizou na manhã desta quinta-feira (3), uma reunião para tratar do Seminário de Planejamento da Campanha Salarial 2022, a ser realizado nos dias 18 e 19 de março.

Conforme análise, a campanha promete ser conturbada e a mais desafiadora dos últimos anos.

A análise das conjunturas políticas, econômica e epimideológica; a definição das Pauta de Reivindicações; a defesa da manutenção dos empregos dos cobradores; ações permanentes no setor de manutenção; e projetos que tramitam no Congresso Nacional e que refletem na atuação do movimento sindical são alguns dos temas que deverão ser discutidos no seminário.

O deputado federal e presidente do Sindmotoristas, Valdevan Noventa, lembrou no encontro a recente conquista que beneficiou 15 mil profissionais das empresas do Sistema Complementar – que obtiveram, a partir de janeiro deste ano, reajustes médios nos salários de 50% (cinquenta por cento). E que com essa importante valorização salarial, acaba de vez com a injusta disparidade. “Nosso próximo compromisso é lutar para que os demais funcionários também sejam reconhecidos”, destacou.

Noventa também afirmou que desde que assumiu a presidência do sindicato, no final de 2013, não tem poupado esforços para garantir o melhor para a categoria, enumerando diversos avanços como Campanhas Salariais vitoriosas; o pagamento de dívidas milionárias de seus antecessores; ampliação dos serviços e benefícios oferecidos pelo sindicato; enfrentamento das maldades da Reforma Trabalhista e, o principal, a garantia do emprego de milhares de trabalhadores, principalmente dos cobradores.

Sobre o ofício enviado pela SPTrans no dia 10 de janeiro de 2022 aos empresários, que trazia recomendações para eliminar de forma gradativa os postos de trabalho dos cobradores, o presidente reafirmou que a entidade não foi chamada para discutir o assunto, destacando que poderão acontecer paralisações e protestos na cidade.

“Em nenhum momento o sindicato foi informado ou convidado para alguma reunião ou discussão sobre esta questão. Mesmo porque, eles sabem qual é o nosso posicionamento. Não permitiremos que os ônibus saiam das garagens sem esses profissionais”, afirmou.