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UGT (Brasil) elogiou a solidariedade do PIT-CNT e defendeu a unidade sindical latino-americana


14/12/2021

Esta tarde, o PIT-CNT recebeu uma delegação da União Geral dos Trabalhadores (UGT) do Brasil, para tratar de questões de interesse comum relacionadas com o trabalho, o aprofundamento da democracia, a importância do cuidado com o meio ambiente, a necessidade de abordar como uma violência de gênero prioritária, integração regional e internacional, bem como outras questões que preocupam ambas as centrais sindicais como a ascensão da extrema direita e do fascismo no mundo, e particularmente, os ataques anti-sindicais no continente.


A secretária-geral do PIT-CNT, Elbia Pereira, destacou os pontos comuns e as coincidências entre a UGT e o movimento sindical uruguaio, ao mesmo tempo que fez uma breve revisão do panorama atual do Uruguai e particularmente referiu o processo que enfrenta o referendo e os ataques de discurso de ódio contra os sindicatos.

Da mesma forma, a integrante da Secretaria de Relações Internacionais do PIT-CNT, Viviana Rumbo, e o dirigente Héctor Castellano, que também desenvolveu prolíficos trabalhos na área, anunciaram que o movimento sindical uruguaio promoverá o relançamento da Coordinadora de Centrales Sindicales del Cono. Sur (CCSCS) no encontro que acontecerá em breve na cidade de Buenos Aires, Argentina.

Enquanto isso, o presidente do Sindicato Geral dos Trabalhadores Brasileiros, Ricardo Patah, disse ao Portal do PIT-CNT que o movimento sindical uruguaio é reconhecido na região e em todo o mundo, “principalmente por sua solidariedade para com os povos latino-americanos”.

Além de presidir a UGT do Brasil, Patah atuou como delegado brasileiro na Conferência Internacional do Trabalho da OIT e sua liderança sindical se caracterizou por colocar ênfase nos aspectos éticos, de cidadania, ambientais e de inovação.

“É muito importante que possamos desenvolver uma agenda bilateral entre a UGT e o PIT-CNT sobre democracia, violência de gênero, meio ambiente e tantos temas comuns”, afirmou.

Fascismo, Bolsonaro e mais tarde

Para o presidente da UGT, é preocupante que a extrema direita e as expressões fascistas cresçam a nível continental e mundial e, principalmente, que cheguem ao poder com o voto dos trabalhadores. É um fenômeno que Patah não consegue explicar. “Sinceramente não consigo encontrar uma explicação lógica, não tenho conseguido perceber como é possível que os sectores mais desfavorecidos, os que se encontram em situação de maior vulnerabilidade e que tantos trabalhadores tenham votado num fascista como (Jair ) Bolsonaro."

Outro aspecto que Patah questiona são as políticas e ações devastadoras do governo Bolsonaro sobre a Amazônia e as terras pertencentes às comunidades indígenas do Brasil. “As terríveis consequências serão sofridas pelas gerações futuras”, considerou.

Questionado sobre o papel da mídia e a incidência da operação Lava Jato no meio empresarial e judicial, Patah disse ao Portal do PIT-CNT que "se pretendia vender a imagem demoníaca" de progressistas, "colocados como bandidos" e como Por outro lado, foi construída uma imagem mediática de “pureza ética” que com o passar do tempo mostrou que se tratava de uma “operação meticulosamente armada”, que se desenvolvia e cuidava de cada detalhe da forma e da comunicação.

Fonte: www.pitcnt.uy




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