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CSA reúne UGT e CUT para debater Fortalecimento Sindical nas Cadeias Globais de Produção


08/12/2021

A CSA (Confederação Sindical das Américas) realizou, entre os dias 07 e 08 de dezembro, em São Paulo, o Workshop Fortalecimento Sindical nas Cadeias Globais de Produção: Organização, Educação e Pesquisa. O evento que contou com a presença de Ricardo Patah, presidente nacional da UGT e de Cícero Pereira da Silva, secretário de educação e formação da CSA e diretor da UGT reuniu representantes das centrais sindicais UGT e CUT, principalmente do setor têxtil que, durante os dois dias do encontro, debateram a cadeia produtiva do setor de vestuário brasileiro.


O encontro foi a sequência de um trabalho que iniciou em 2017 e tem a previsão de continuar até 2025, com uma das propostas de criar um espaço de coordenação entre a UGT e a CUT para o fortalecimento das ações sindicais.


Ricardo Patah, esteve no primeiro dia de evento e falou da importância do tema para o sindicalismo nacional. Lembrou que a UGT e a CUT são entidades irmãs e que em toda ação conjunta entre as centrais, quem ganha é a classe trabalhadora e que contar com essa unidade, principalmente no setor têxtil, é fundamental para melhorar as relações de trabalho.


Durante os debates, alguns pontos foram identificados como principais fatores de agravamento da precarização trabalhista no setor, entre elas destaca-se a globalização, com a entrada no mercado nacional de tecidos e produtos finais vindos de outros países como a China, a mecanização das confecções e a reforma trabalhista aprovada em 2017.


Cássia Bufelli, vice-presidente da UGT apontou que a reforma trabalhista representou um grave retrocesso nas relações trabalhistas, pois com a aprovação de medidas como o trabalho intermitente, foi retirado do posto de serviço uma pessoa que tinha um salário de R$2 mil, com a ideia de contratar quatro com o salário de 500 reais, o que não se concretizou na prática por meio das contratação e sim com a diminuição do salário dos trabalhadores.


Segundo Sidney Corral, secretário de Integração para as Américas da UGT além da reforma trabalhista que precarizou as relações de trabalho no Brasil aprovando, por exemplo, a terceirização da atividade fim, entre tantas medidas contrarias a classe trabalhadora, a Pandemia foi um fato que facilitou também esse processo de precarização, pois os protocolos adotados pelas empresas facilitaram relações contratuais e laborais fraudulentas.


O encontro foi presencial após as restrições causadas pela pandemia de Coronvírus, mas seguindo todos os protocolos de segurança sanitária, com obrigatoriedade de uso de mascaras, álcool em gel e distanciamento.





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