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Ricardo Patah, presidente nacional da UGT esteve, nesta quarta-feira (08), no 9º Congresso Nacional da Força Sindical, que contou com a participação do ex-presidente Lula e teve como tema Emprego, Desenvolvimento Sustentável e Democracia.

O líder ugetista pregou a união entre as entidades sindicais visando a mudança nos rumos da política do Brasil “Nós temos que lutar pelo país que queremos, com justiça social, inclusão, educação. Precisamos ter a capacidade de União para buscarmos o caminho de um país cidadão”, disse Patah.

Ricardo fez uma reflexão sobre o atual cenário político nacional e classificou o momento como “trágico”. “Para o governo são apenas números, mas para muitos de nós que perdemos familiares e amigos, estamos em luto. Milhares de pessoas desempregadas e desalentadas, com muita gente passando fome, isso nos remete aos tempos que Lula esteve a frente do nosso país e tirou, naquela oportunidade, 20 milhões de pessoas da miséria absoluta e esse governo atual colocou essas pessoas de volta abaixo da linha da pobreza extrema”.

Patah avaliou a reforma trabalhista de 2017 como um grave atentado contra o movimento sindical e enfraquecimento das instituições. Reforçou que agora o objetivo é exterminar com as entidades sindicais. “Esse governo atual tem o intuído de exterminar o movimento sindical, mas não existe democracia no mundo que não tenha no seu pilar social um movimento sindical forte”.

Ricardo Patah parabenizou a Força Sindical e disse que a realização do Congresso acontece num momento muito especial, pois 2022 é um ano estratégico, já que no processo eleitoral haverá a renovação dos deputados federais. Momento em que o movimento sindical precisa ampliar sua bancada e dar a cara para bater, pois assim terá a capacidade de interlocução no Congresso Nacional que hoje é extremamente conservador.

O evento aconteceu no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, reelegendo Miguel Torres como presidente da Força Sindical.