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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, entre os dias 26 e 29 de outubro, da 1ª Conferência Continental de Comunicação Sindical, promovida pela Confederação Sindical das Américas (CSA) e que contou com presença de delegados e delegadas da América Latina e do Caribe.

Durante o encontro, foi debatida a construção de um canal de comunicação amplo e produzido por entidades sindicais e organizações sociais. Uma rede de comunicação continental capaz de fazer o enfrentamento aos grandes conglomerados, que com o advento das redes sociais e as facilidades que a internet proporciona, passaram a ser também os grandes provedores como Goggle, Facebook, entre outros.

Na abertura do evento, Cássia Bufelli, vice-presidente da UGT Nacional falou sobre a importância que a comunicação tem para os movimentos sindicais, mas que existe uma barreira que essa comunicação precisa atravessar para encontra o seu público alvo, que são os trabalhadores e trabalhadoras e que essa barreira precisa ser vencida.

Sidnei de Paula Corral, Secretário de Integração para as Américas enfatizou que a UGT apoia e compactua com toda e qualquer iniciativa que faça o contraponto aos veículos de comunicação hegemônicos.

Altamiro Borges, coordenador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé ressaltou que as entidades sindicais ainda enxergam a comunicação como gasto e não como investimento, e este é um grave problema quando se busca a construção de um meio de comunicação para fazer frente a ditadura midiática.

Fábio Ramalho, jornalista a UGT sugeriu um estudo aprofundado sobre o que ocorreu nas eleições de 2018, que elegeu Jair Messias presidente do Brasil, com isso tentar conquistar “corações e mentes” do maior número possível de pessoas, buscando romper barreiras e democratizar a comunicação.