11/10/2021
Apesar dos avanços, ainda faltam acertos a serem feitos; ambas as partes farão ajustes na proposta de acordo e voltam a debater na próxima reunião, marcada para 18 de outubro
A Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e representantes do banco se reuniram nesta quinta-feira (7) para uma nova rodada de negociação sobre o acordo de teletrabalho e banco de horas. Houve uma sinalização positiva do banco para avançar em alguns pontos, como a redução do prazo de compensação das horas-extras e o aumento do valor da ajuda de custo, como propuseram os representantes dos empregados na última minuta enviada ao banco.
Houve progresso também na discussão sobre o acesso dos sindicatos aos empregados em trabalho remoto. Para o representante da Federação dos Bancários, Carlos Augusto Pipoca, o resultado ainda não é o ideal. "O ritmo não é o que gostaríamos mas estamos avançando no acordo de teletrabalho. Ainda é preciso que a Caixa faça esforços para garantir o controle da jornada de trabalho, pois ainda não conseguimos equacionar os acordos por demanda. O grande problema nesse ponto é a falta de empregados que impõe excesso de tarefas para todos", diz.
Controle de jornada
A cláusula ainda em dificuldade de acordo é o controle da jornada no trabalho remoto. O banco quer estabelecer que o controle seja facultativo, mediante negociação entre o gestor e o empregado. De acordo com o movimento sindical, o assunto é inegociável e o controle de jornada deve ser adotado assim como ocorre nos outros bancos.
A CEE/Caixa e os representantes do banco vão ajustar a proposta de acordo para discutir o modelo na próxima reunião, marcada para o dia 18 de outubro.
Outras negociações
No início da reunião, a CEE cobrou datas para negociação de outras reivindicações que já foram passadas ao banco, como o novo modelo de gestão e custeio do Saúde Caixa, o pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), condições de trabalho, Promoção por Mérito e as mudanças no programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP).
Fonte: Fenae, com edições da Feeb SP/MS.
UGT - União Geral dos Trabalhadores