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UGT e Sindicato dos Comerciários participam de audiência pública na Assembleia Legislativa


31/08/2011

31/08/2011
A União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com o Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) participou, nesta quarta-feira (31), na Assembleia Legislativa, em São Paulo, da audiência pública na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais, que buscou ouvir os esclarecimentos dos Senhores: Seong Hee Lee e Cyro Leal Mendes, sócios administradores da empresa A.H.A Administração e Participação LTDA, e Enrique Huerta Gonzales, administrador e representante legal da empresa Zara Brasil Ltda, em relação às denúncias de exploração de
trabalho análogo ao de escravo.
Como já havia sido anunciado em diversos veículos de comunicação, nenhum dos convidados a prestar esclarecimentos compareceu a audiência, causando indignação e protestos. Em nota enviada à Assembléia,o representante da Zara, Enrique Huerta, justificou a ausência alegando curto período de tempo entre a convocação e a data da reunião."
Diante destas ausências, o deputado Carlos Bezerra JR, defendeu a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar as denúncias e auxiliar as investigações e punições as empresas flagradas. "Estas cadeiras estão vazias porque os representantes dessas empresas não querem e não vão prestar esclarecimentos ao público. Hoje eles foram convidados, mas para intensificar o trabalho de apuração é preciso que eles sejam intimados. Precisamos instaurar a CPI", diz o parlamentar.
Outro convidado a participar da reunião foi Leonardo Sakamoto, diretor da ONG Repórter Brasil, especializada no acompanhamento e divulgação de atos de violação aos direitos fundamentais dos povos e dos trabalhadores no Brasil.
Leonardo lembrou o quanto os atos de trabalho escravo interferem tanto na economia, quanto no prestígio do Brasil mundo afora e sugeriu criação de uma Comissão Estadual de Erradicação ao Trabalho Escravo. "Em diversos estados da federação, estamos intensificando a luta contra o trabalho escravo com a criação de uma comissão estadual. Desta forma estamos conseguindo fortalecer a fiscalização e o combate", explica.
Josimar Andrade de Assis, diretor do Sindicato dos Comerciários ressaltou que existe deficiência no número de profissionais aptos a realizarem fiscalização desses crimes, somente no estado de São Paulo, e como a UGT e o Sindicato estão realizando e intensificando o combate a essa prática. "Este não é o primeiro descumprimento da legislação
brasileira cometida pela empresa Zara. As entidades de classe estão realizando seu papel, mas precisamos de ajuda e, para isso, é fundamental que o número de fiscais seja aumentado", diz o dirigente.
Por Fábio Ramalho - Redação UGT"


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