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Secretária Geral da CSI reune-se com centrais sindicais


19/08/2011

19/08/2011

Na manhã desta sexta-feira (19), a secretária-geral da Confederação Sindical Internacional (CSI), Sharan Burrow, se reuniu, na sede da Força Sindical, em São Paulo, com representantes das centrais sindicais brasileiras visando o estreitamento das entidades e o fortalecimento da classe trabalhadora, num âmbito mundial, para lutar contra o fantasma da crise que volta a assombrar os países europeus.
O encontro contou com a presença de uma delegação da UGT composta pelos secretários: Otton da Costa Mata Roma, de internacional, Marcos Afonso, imprensa, Fátima Cristina Palmieri, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, João Vidal, juventude, Valdir Vicente, políticas públicas. Além de Álvaro Egla, da CGTB, João Carlos Gonçalves (Juruna), da FS, Wilson Wanderlei, da CNPL (Confederação Nacional dos Profissionais Liberais) e assessores.
Durante a reunião foi apresentada, para a secretária da CSI, a proposta de unidade das centrais sindicais brasileiras e, como no decorrer do mês de julho, a Jornada Nacional de Lutas fortaleceu e ampliou o diálogo da classe trabalhadora para com as esferas do governo.
Este encontro é fundamental para a luta dos movimentos sindicais. Hoje precisamos concretizar uma unidade entre as classes trabalhadoras do mundo todo, pois só assim venceremos mais esta crise que tenta se instalar na economia global e que, infelizmente, atingirá os direitos dos trabalhadores", explica Otton.
No Brasil, as centrais sindicais são protagonistas das mudanças que estão acontecendo no país, até porque, com o passar dos anos o modo de se fazer sindicalismo no país mudou. Hoje as entidades representantes de classe lutam por bandeiras que visam à ampliação dos direitos trabalhistas, mas também pela construção de políticas públicas sociais nas áreas de educação, saúde, transporte e moradia. Temas que influenciam, diretamente, a vida da população.
Dentre todos os trabalhos que a UGT desenvolve com a CSI, em especial Otton ressaltou o Jogue Limpo, que busca vistoriar o que vem acontecendo com as obras que envolvem a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Brasil. "Os frutos dessa integração de idéias já estão sendo colhidos. Hoje se iniciou uma greve no estádio do Maracanã, palco da final do mundial, por falta de acordo para com os trabalhadores. E isso só foi possível pela ideia que a CSI difundiu no mundo, com o movimento Jogue Limpo, que vistoria o destino das verbas públicas destinadas a eventos dessa magnitude, assim como as condições trabalhistas nos locais de evento", enfatiza o dirigente.
Uma visita que fortalece a luta
Em seu quarto dia no Brasil, Sharan Burrow, buscou conhecer a realidade da luta das centrais sindicais e ressaltou que, as ações realizadas pelas entidades são fundamentais para que os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil pudessem ampliar seus direitos e, para que aumentasse a chamada classe média. "O Brasil é um milagre em relação à crise. Foi o último país afetado e o primeiro a anunciar crescimento contínuo. Este é um exemplo que devemos levar para outros países, principalmente europeus", diz a secretária.
Segundo Sharan, existe uma guerra trabalhista acontecendo que não é só no setor econômico e o risco dessa crise afeta diretamente os direitos trabalhistas das mulheres e daqueles mais vulneráveis, mas, principalmente, os jovens, em especial, nos países da Europa sofrerão mais, pois, sem perspectiva, estão se tornando adultos desempregados. "É preciso ampliar a atenção para com os jovens em todo o mundo, pois eles serão os mais prejudicados com esta crise".
O secretário de juventude da UGT, João Vidal, lembrou que a central desenvolve um trabalho de qualificação e inclusão de jovens no mercado de trabalho e que, as palavras de Sharan, refletem a preocupação dos jovens nesse momento. "Nós da UGT já temos um trabalho, fundamentalmente, importante para a inclusão dos jovens no mercado de trabalho, mas não basta ter o primeiro emprego, é preciso chegar lá qualificado e com formação política para lutar por seus direitos e fortalecer o sindicalismo nacional. Esse é nosso trabalho. Essa é a nossa maneira de lutar contra esta crise", destaca Vidal.
A secretária-geral CSI, se reuniu com presidenta Dilma Rousseff, no último dia 17, para discutir os rumos dessa crise econômica mundial e como ela pode afetar os trabalhadores, além de defender a criação de um imposto mundial sobre transações financeiras.

Por Fábio Ramalho - Redação UGT"


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