Ato em santa Catarina (SC) - FOTO
Nesta quinta-feira (02/09), a partir das 14h, dirigentes sindicais farão duas manifestações para conscientizar os funcionários do McDonald’s contra abusos cometidos pela empresa, como assédio sexual e moral, racismo e LGBTQIA+fobia. Os atos ocorrerão em Porto Alegre, nas unidades da rua dos Andradas, 1001, no bairro Centro Histórico, e da rua 24 de Outubro,815, no bairro Moinho dos Ventos.. Estarão presentes o presidente nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, e o secretário geral do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Edson Ramos.
Durante os protestos, serão distribuídos kits com álcool em gel, máscaras e cartilhas da campanha “Sem Direitos Não É Legal”, que traz informações para os trabalhadores se protegerem dos abusos cometidos pela empresa.
No final de junho, o Ministério Público do Trabalho (MPT) determinou a abertura de inquérito civil para apurar denúncias de assédio sexual, assédio moral e racismo de trabalhadores contra o McDonald’s do Brasil. A decisão foi tomada pela Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, que em despacho apontou a requisição de documentos e informações, depoimentos, certidões, perícias e demais diligências para análise e posterior apresentação de uma ação civil pública para apurar as responsabilidades da empresa. A denúncia contra a empresa foi apresentada pela União Geral dos Trabalhadores (UGT).
A campanha “Sem Direitos Não É Legal” faz parte de uma iniciativa global pelos direitos dos trabalhadores do McDonald's, que se concentra nas violações às leis brasileiras, práticas anticoncorrenciais de “social dumping” e desrespeito contínuo aos direitos trabalhistas básicos. A campanha luta por mais segurança no trabalho, no caso específico, as redes de fast-food; fim do acúmulo de funções, pagamento de insalubridade e combate ao assédio sexual e moral, ao racismo e à LGBTQIA+fobia. A iniciativa conta com o apoio da UGT e demais centrais e apoio e conexão global com a União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (UITA) e com o sindicato norte-americano SEIU (Service Employees International Union).
