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16/08/2011

Em uma reunião com dirigentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e representates de centrais sindicas, nesta terça-feira (16), a secretária-geral da Confederação Sindical Intenacional (CSI), Sharan Burrow, criticou os cortes nos investimentos sociais que vêm ocorrendo na Europa e América, e ressaltou aos sindicatos que se a crise chegar aqui, as entidades nao podem permir ataque aos direitos trabalhistas.

Estavam presentes secretários-gerais e presidentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Central Única de Trabalhadores (CUT) e Confederação Nacional das Profissões Liberais (NCPC).

O que temos visto em países europeus podem muito rapidamente afetam a América Latina e do mundo, isso se não formos fortes o suficiente para pará-lo", disse a secretária.

Durante o encontro, o presidente Ricardo Patah, afirmou o compromisso que a UGT tem para com a classe trabalhadora e lembrou que é preciso haver um estreitamento entre as entidades para o fortalecimento da luta. "A UGT desenvolve trabalhos com as pessoas que pertencem a base da pirâmide e que, históricamente, são excluidos. Nossa relação precisa ultrapassar as fronteiras dos e-mail e da internet", explica o dirigente.

A CSI é uma organização que representa 175 milhões de trabalhadores em 151 países e territórios e tem 305 filiais nacionais.

Como parte de uma turnê realizada por Charan Burrow pela latino-americana, a secretária da CSI visitará a Argentina, Chile e Colômbia. No Brasil, depois de se reunir com líderes sindicais, vai participar de uma recepção com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Na quarta-feira (17), em Brasília, a secretária, juntamente, com as centrais sindicais participarão da marcha das margaridas com as trabalhadoras do campo e, em seguida, de uma reunião com a Presidente da República, Dilma Rousseff."