07/07/2021
Na tarde desta terça-feira (6), os trabalhadores do transporte rodoviário de São Paulo aprovaram a definição de assembleia permanente (que pode ser chamada a qualquer momento) e decretaram “Estado de Greve”. A medida é uma resposta ao setor patronal e a Administração Municipal que, até o presente momento, não apresentaram uma proposta que atendesse os anseios da categoria.
“A categoria está disposta a cruzar os braços e parar o sistema de transporte da capital. Até aqui, tivemos muita paciência e jogo de cintura nas tratativas, mas pelo visto, não estão interessados em atender as reivindicações da categoria”, afirmou o presidente do sindicato, Valdevan Noventa.
Ainda, conforme os dirigentes sindicais, além de não apresentarem uma proposta satisfatória para reajustar os salários e benefícios, as empresas têm comentado que em virtude da crise econômica, agravada pela pandemia, São Paulo pode reduzir de forma definitiva 1.147 ônibus de sua frota, o que refletirá em mais de 6 mil trabalhadores desempregados, iniciando pelo corte de 30% dos postos dos cobradores.
“Isso é inadmissível, principalmente porque temos um aditivo que garante o emprego dos trabalhadores”, disseram.
FAKENEWS, ATAQUES E VANDALISMO EM PAUTA
Noventa aproveitou o ensejo para criticar aqueles que têm usado as redes sociais para atacar a diretoria do sindicato com comentários infundados e levianos, criando fakenews, visando confundir a categoria sobre os rumos da Campanha Salarial, tumultuando os trabalhos da entidade. “É lamentável e vergonhoso deparar com comentários infelizes sobre o nosso trabalho e nossa conduta. É triste ver tanta gente que nunca agregou valores à entidade, nunca conquistou nenhum benefício à categoria se propondo a tecer tantas críticas. Não o bastante, esse grupo ainda tem tentado atribuir autorias de baixarias e vandalismo ao sindicato”, lamentou o presidente.
UGT - União Geral dos Trabalhadores