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Ministro da Economia recebe presidente da UGT


26/06/2021

O ministro Paulo Guedes recebeu na tarde desta quinta-feira (24) dirigentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT). A conversa, segundo Ricardo Patah, presidente da central, girou em torno de sinalizar a abertura de um diálogo e a troca de projetos e de pautas em comum, como a geração de empregos formais. Ricardo Patah, destacou que a reunião foi uma primeira conversa de aproximação e que a discussão política não fez parte da pauta.

 

Aos sindicalistas, o ministro Paulo Guedes relatou a preocupação do governo com a capacitação de profissionais como meio de inclusão no mercado de trabalho. Falou, inclusive, dos projetos em elaboração pela equipe da Economia , com o bônus de Inclusão Produtiva (BIP) e do incentivo a qualificação profissional.

 

“Viemos com algumas preocupações e demandas. São milhões de desempregados, muita gente passando fome, além das 500 mil mortes. Viemos falar de possibilidades concretas de criação de emprego futuro”, afirmou o presidente da UGT.

 

Outras questões apresentadas ao ministro da Economia foram o baixo orçamento do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que banca, além do seguro-desemprego, bolsas de qualificação profissional, e a necessidade de se pensar em um programa que qualifique trabalhadores na área de tecnologia, acompanhando a crescente automação da indústria. Nesse primeiro momento, segundo os sindicalistas, o governo destinou apenas 30 milhões para o programa de qualificação profissional, dinheiro suficiente para qualificar apenas 7 mil trabalhadores, quando na verdade o FAT precisaria de 300 milhões. 

 

O presidente do Codefat (conselho deliberativo do FAT), Canindé Pegado, presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo, Chiquinho Pereira e Marcos Afonso de Oliveira, diretor de comunicação da UGT, também estavam no encontro. Do governo, além de Guedes, participaram o secretário especial de Trabalho e Previdência, Bruno Bianco, e Guilherme Afif, assessor especial do ministério.

 

Chiquinho Pereira relatou ao ministro que a questão da falta de mão de obra qualificada é muito preocupante no País. Ele disse que o Sindicato dos Padeiros mantém uma escola de padeiro e confeiteiro para suprir as necessidades do mercado, em função da carência de mão de obra e da falta de uma política de incentivo do governo na qualificação profissional.

 

Os representantes da UGT também falaram ao titular da Economia da experiência com a realização de mutirões de empregos na capital paulista. No ano passado, devido à pandemia de Covid-19, o evento foi realizado virtualmente. Nas edições anteriores, o mutirão levou milhares de trabalhadores ao vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, em busca de uma colocação.

 

Para Ricardo Patah, a reunião abriu caminho para a construção de projetos conjuntos. Em comum com a equipe de Guedes, segundo Patah, há a preocupação com a capacitação de trabalhadores.

 

O presidente da UGT lembrou que no ano passado a central, ao lado do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, realizou um mutirão virtual, recebendo 300 mil currículos, que foram cadastrados para 18 mil vagas ofertadas. Ainda assim, segundo Patah, nem todos os postos foram preenchidos, pois muitos candidatos não se enquadravam nas condições pedidas pelos empregadores.

 

Desde o início da pandemia, as principais centrais sindicais do Brasil se alinharam para cobrar do governo políticas de manutenção de empregos e a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600. Neste ano, o benefício a desempregados e a informais voltou a ser pago. O novo valor, porém, fica entre R$ 150 e R$ 375, muita abaixo do que pediam as centrais.

 




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