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Enfrentamento a pandemia e a triste marca de 500 mil mortes foram os temas centrais dos debates na 32ª Reunião Plenária da Executiva Nacional da UGT


21/06/2021

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou, na manhã desta segunda-feira (21), a 32ª Reunião Plenária da Executiva Nacional. O evento foi virtual, atendendo os protocolos de segurança sanitários de combate ao Coronavírus.

 

Dirigentes sindicais de todos os estados da federação participaram da plenária que, infelizmente teve como um dos assuntos principais o luto pela perda de 500 mil vidas brasileiras para o Covid-19. “No Sindicato éramos em sete diretores, hoje somos quatro”, disse Miguel Salaberry Filho, presidente do SECEFERGS e secretário de Relações Institucionais da UGT, lembrando dos companheiros que perderam a luta para essa fatídica doença.

 

“Parece um filme de terror, chegamos a 500 mil mortes por Covid-19 e o governo continua com sua postura negacionista, como se não estivesse acontecendo nada.”, afirmou Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.

 

O líder ugetista fez um balanço do cenário político atual e ressaltou o papel importante que o movimento sindical teve para segurar a queda vertiginosa do PIB brasileiro em 2020. “Desenvolvemos um papel de ajuda para as pessoas que estavam em situação mais vulnerável e conseguimos diminuir o impacto negativo na economia do Brasil com o auxílio emergencial de R$600. Esse foi um trabalho nosso, do movimento sindical”, explicou Ricardo.

 

Ricardo lembrou das mudanças que aconteceram em 2017 com a aprovação das mudanças na legislação trabalhista e enfraquecimento do movimento sindical, destacando que não é mais hora de chorar o leite derramado e sim lutar para superar os desafios. Voltou a questionar a lentidão no processo de vacinação no País e enfatizou que somente com vacina no braço da população a economia do Brasil poderá voltar com segurança para todos os brasileiros.

 

Segundo Roberto Santiago, ex-deputado federal e vice-presidente Executivo da UGT, o governo federal parece que está vivendo num outro mundo, já que nem o Brasil alcançando a marca de 500 mil mortes repercute algo no planalto.

 

Santiago lembrou que existe uma articulação para destruir o movimento sindical e que diante deste momento a UGT, que é uma entidade plural, precisa se articular agora para as eleições de 2022. Respeitando essa pluralidade, mas mantendo posicionamento claro e trabalhar uma candidatura que leve as propostas ugetistas para dentro do próximo governo.

 

A fala de Roberto Santiago foi acompanhada e apoiada por Cásssia Bufelli, Gustavo Walfrido, Nilson Duarte Costa e Isau Chacon, respectivamente, vice-presidente nacional, presidentes das UGTs estaduais Pernambuco e Rio de Janeiro e secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e Responsabilidade Social.

 

Para Gustavo Walfrido e boa parte dos dirigentes sindicais que usaram a palavra durante a Reunião, a UGT precisa ter uma postura clara contra esse governo que ai está.

 

A Plenária seguiu com debates sobre sindicalização, aferição sindical e propostas de atuação da central diante do senário político atual.




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