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Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, na tarde desta segunda-feira (31), do webnário Desafios para uma Organização Nacional no Enfrentamento à Pandemia, evento realizado pelo Fórum pela Democracia – Direitos Já.

Patah participou do painel Enfrentando os Efeitos da Pandemia na Sociedade e falou que é complicada essa situação de fecha e abre, mas é preciso primeiramente pensar na vida.

O dirigente comentou do ato que as centrais sindicais fizeram em Brasília, no dia 26 de maio, intitulado #26contraafome, em defesa da vacinação e de comida para os brasileiros, mas reforçou o problema é a falta do imunizante. 

Ricardo reconhece que é preciso ser prático e pragmático, já que existem setores, como o de supermercados que não parou. Os trabalhadores, muitos residentes em bairros de periferia, são obrigados a pegar transporte público cheio. “Nós do Sindicato que fizemos o protocolo de segurança para incluir os acrílicos nos caixas, uma ação que posteriormente foi adotada pelo poder público”, disse.

“Enquanto não tiver vacina para todos, é preciso testar e encontrar alternativas. O Sindicato já conseguimos na 5ª Vara Civil Federal de São Paulo o direito de comprar vacina para os comerciários e seus familiares. Conseguimos financiamento das empresas e agora estamos em busca das farmacêuticas”, explicou Patah.

Ricardo encerrou sua participação indagando que se houver lockdown quem paga essa conta, em todos os sentidos, os empresários que estão quebrando e os trabalhadores que estão passando fome. “Temos que buscar alternativas diante do descaso do governo federal”, concluiu.