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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) repudia às ações repressivas realizadas pelo governo de Iván Duque, contra o povo colombiano que está indo às ruas protestar.

Os protestos fazem parte das democracias. A população pode ser contrária ou favorável a um grupo que naquele momento está no poder e, com isso ir para as ruas, mas quem está no poder, em hipótese alguma pode usar as forças de estado para reprimir as manifestações populares.

No caso do nosso país irmão, a colômbia, os protestos iniciaram em 28 de abril e em oposição a reforma tributária sugerida pelo presidente Duque. Mesmo que o governo tenha voltado atrás com a proposta de reforma, as manifestações continuaram contra situações de desigualdade, privatização da saúde e da educação, perseguição aos líderes sociais entre outras pautas.

Segundo uma plataforma de direitos humanos chefiada pela ONG Temblores, em quase um mês de manifestações mais de 40 pessoas foram mortas, a maioria jovens, quase mil detenções, alto índice de denúncia de violência física praticada pelas forças policiais e mulheres que relataram ter sofrido violência sexual.

A UGT é contra toda e qualquer tipo de violência, contudo quando o agressor é agente do estado, que é quem deveria a todo custo evitar o conflito e mediar o entendimento, esse cenário de confronto tende a ter como maiores vítimas a população, que é o lado mais fraco dessa história.