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UGT pressiona governo por mudanças na remuneração do FGTS


07/05/2011

06/05/2011
Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores - UGT, desde a sua fundação, assumiu, quase que isoladamente, a bandeira de resgate da remuneração do FGTS.
É uma vergonha cívica ter a remuneração do FGTS fixada em 3% anuais mais a TR (que ninguém sabe exatamente quanto é). Com o resultado de gerar um achatamento constante dos valores do fundo, que em outras palavras pode se entender, como um apartheid em relação às economias dos trabalhadores brasileiros. De acordo com o governo, o dinheiro que sai do FGTS para financiar projetos de infra-estrutura e de moradias é tratado como dinheiro de segunda classe na hora da remuneração. Cálculos do Instituto FGTS Fácil, parceiro da UGT na campanha de resgate da remuneração do fundo, indicam que deixou de ser creditado nas contas de mais de 30 milhões de trabalhadores brasileiros a importância de R$
64 bilhões no período de dezembro/2002 à maio/2010, com base na diferença da TR para o IPCA".
A campanha da UGT a favor da remuneração do FGTS tem como principais aliados a deputada Luiza Erundina (PSB), que foi a relatora do projeto inicial e o deputado Roberto Santiago (PV-SP) e vice-presidente da UGT. Infelizmente, o então presidente da Comissão do Trabalho, o deputado Paulo Rocha (PT-SP) engavetou o projeto. O que causou muita estranheza entre as lideranças dos trabalhadoras afinadas com a necessidade de valorização do FGTS e que defendem a ideia de tratamento igual para o dinheiro do trabalhador e os dinheiros dos demais fundos, especialmente, os de pensões, que têm liberdade de aplicação, garantia de retorno de acordo com os parâmetros de mercado e que não são vitimas de tratamento de apartheid discriminatório como acontece com o dinheiro dos trabalhadores.
A campanha da UGT continua. Vamos manter a pauta da remuneração do FGTS, lutar pela democratização do Conselho Gestor do FGTS e manter a vigilância para que não se flexibilize demais a aplicação dos recursos dos trabalhadores, que dependem de uma remuneração justa e segura para proteger o patrimônio da classe trabalhadora."


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