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08/04/2011
A Plenária estadual do Ceará, iniciada nesta sexta-feira, dia 8, marca a abertura das discussões relativas as propostas que serão apresentadas durante o 2º Congresso Nacional da União Geral dos Trabalhadores - UGT, que será realizado nos próximos dias 14, 15 e 16 de julho em São Paulo. Decidimos iniciar as plenárias pelas brasileiras e brasileiros do Nordeste pela importância valorosa dos nossos irmãos nordestinos na construção deste grande país e também pelo valor que a UGT dá as entidades sindicais do nosso querido Nordeste. Nós, da UGT, não ficamos no discurso, nós abraçamos de fato a vida prática. E começamos no Ceará porque foi justamente aqui que começamos o trabalho com as colônias de pescadoras, por tudo o que elas representam na luta pela cidadania e pelos direitos mais nobres dos trabalhadores do Brasil", afirmou o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, durante a solenidade de abertura da Plenária.
Será através dessas plenárias, que serão realizadas em todos estados da federação, que a UGT irá definir o seu rumo e também quais as ações que serão adotadas para a construção de um país onde a justiça social passe a ser protagonista e não mais uma coadjuvante na vida da classe trabalhadora.
A Plenária do Ceará está sendo realizada nas dependências da colônia ecológica do SESC, na praia de Iparaná - Caucaia e conta com a participação de sindicatos e colônias de pescadores filiados a UGT. Para a abertura dos trabalhos participaram da composição da mesa, o presidente nacional Ricardo Patah, o secretário Geral, Canindé Pegado, o secretário de Organização e Políticas Sindicais, Chiquinho Pereira, o presidente da UGT Ceará, Agenor Lopes da Silva, Celso Henrique, presidente da UGT Piauí, José Jesus Trabuli, vice presidente da UGT e presidente da Federação Bancária do Norte e Nordeste, Adelson Maia, da executiva nacional da UGT, Luzirene, presidente da Colônia de Pescadores de Fortim e Reginaldo Medeiros, representando o Dieese.
O presidente da UGT Ceará, Agenor Lopes da Silva, afirmou que "trata-se de um marco importante não só para o nosso Estado, mas para todos os trabalhadores e movimento sindical do Nordeste. Parabenizo a UGT nacional por esta brilhante iniciativa e isso demonstra claramente que a UGT é uma central nacional que valoriza todos os estados e todas as entidades sindicais. A UGT do Ceará continuará fazendo a diferença no movimento sindical. Nós não forçamos ninguém a se filiar a UGT. Se hoje estamos crescendo, é porque o movimento sindical do Ceará vê na UGT uma central diferente que não usa os sindicatos, mas os valoriza", declarou Agenor.
Para Chiquinho Pereira , secretário de Organização e Políticas Sindicais, "vamos realizar nosso 2º congresso com uma grande novidade. Neste congresso poderemos contar com a UGT organizada em todos os estados do Brasil. Quando fundamos a UGT, em julho de 2007, quando do seu I Congresso, tínhamos pouco mais de 180 sindicatos. Hoje, estamos já atingindo a marca de 1000 sindicatos filiados em todo o Brasil. Isso é uma vitória da política da UGT, uma vitória da organização da UGT e uma vitória de uma visão moderna que a UGT apresenta ao movimento sindical e à sociedade brasileira.
Coube ao Secretário Geral da UGT, Canindé Pegado, fazer uma explanação sobre como se dará o 2º Congresso Nacional da UGT, tanto quanto ao seu formato como também de que forma se dará a participação das entidades filiadas. "O congresso será um congresso de massa, e terá uma rica discussão através de um documento da direção nacional, que traça as questões econômicas, sociais, políticas e sindicais do país. Quando sairmos do Congresso, teremos um guia para as lutas dos trabalhadores. Um documento que será fruto de uma ampla e democrática participação de todos os nossos filiados", destacou o Secretário Geral Canindé Pegado.

Colônia dos Pescadores
Um dos destaques deste primeiro dia de Plenária no Ceará foi a expressiva participação das colônias de pescadores. Durante o encontro foram assumidos alguns compromissos com a categoria como a elaboração de um cartilha, para apresentar os problemas e as propostas da UGT para resolve-los, a marcação de uma audiência da UGT com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi e com a ministra da Pesca, Ideli Salvatti. O presidente Ricardo Patah também assumiu o compromisso de se criar 2º Congresso "uma Secretaria Nacional dos Pescadores da UGT, para elaborarmos a política e organização dos trabalhadores da pesca em todo o Brasil."
Na seqüência, Chiquinho Pereira propôs a realização do 1º Encontro Nacional das Colônias de Pescadoras do Brasil, que poderá ser realizado ainda neste primeiro semestre.
Joacir Gonçalves, da Redação da UGT"