Notícias

A fome tem rosto, tem endereço, tem classe social, tem pressa e aumenta a cada dia. O Brasil bateu o recorde não só em número de mortes por COVID-19, mas também pela quantidade de desempregados. São 14,3 milhões de pessoas. É o maior número já registrado pela série histórica do IBGE, iniciada em 2012. Em 1 ano, teve um acréscimo de 2,4 milhões de brasileiros.

Essa é a experiência dolorosa a qual brasileiros e brasileiras têm sofrido nesta pandemia, resultado de políticas negacionistas e demagógicas à frente do governo que catalisou não somente uma crise social sem precedentes, mas também sanitária e econômica. 

Nesse cenário, como diria o ativista de direitos humanos e vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Desmond Tutu, “se você fica neutro diante de situações de injustiça, você escolhe o lado do opressor”. Portanto, é tempo de se posicionar, pois se outrora lutávamos por mais direitos, hoje a luta é para manter o que resta e resgatar o que perdemos pelos descaminhos do país, inclusive o resgate da dignidade da pessoa humana, do prato na mesa, do emprego, da saúde e da educação.

Nessa conjuntura, a União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA) reafirma sua responsabilidade social com uma ação solidária. No dia 1º de Maio, data em que se comemora o Dia do Trabalhador, queremos ir além. Vamos reagir  às injustiças sociais e, ao mesmo tempo, distribuir solidariedade a quem tem fome e não pode esperar. 

Portanto, convidamos a todos a fazer parte desta ação doando alimentos não perecíveis. As coletas começam dia 15 de abril e vão até o dia 30. Quem quiser ajudar, é só levar os donativos em uma das nossas sedes, da UGT Bahia, ou dos sindicatos filiados. A distribuição será no dia 1 de Maio e os trabalhadores afetados pela pandemia serão beneficiados. 

"Queremos auxílio emergencial de R$ 600,00, vacina para todos já, mas precisamos agir solidariamente, pois quem tem fome tem pressa", explicou Magno Lavigne, presidente da UGT-BA.