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O Wikileaks, site de postagem de documentos secretos sobre política externa dos governos para conhecimento mundial, tem sido um dos principais assuntos de toda mídia. No caso brasileiro, o Itamaraty é o órgão máximo de expressão para assuntos da nossa política externa.

Essa política nasceu antes mesmo da consolidação do Estado-Nação brasileiro. O primeiro grande nome da nossa política externa foi Alexandre de Gusmão. Ele tratou, em nome de Portugal, a delimitação das fronteiras daquelas terras futuramente brasileiras com a Espanha. As bases da nova diplomacia brasileira, que já tem quase 200 anos, foi lançada pelo Barão do Rio Branco.

Ainda não há grande transparência nas ações do Itamaraty. Aliás, o tema de política externa não é recorrente no debate popular brasileiro. Apesar desse quadro os diplomatas brasileiros, pelo menos, não cometeram grandes gafes político-culturais como fizeram os diplomatas dos Estados Unidos segundo documentos expostos pelo Wikileaks.

Ainda falando sobre política externa brasileira, a futura presidente Dilma Rousseff, aponta uma guinada do Brasil em favor das políticas de direitos humanos. Essa posição afetaria as relações entre Brasil e Irã, além das relações com Cuba. Esses dois países tem problemas históricos de violação dos direitos humanos.