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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) definiu, juntamente com as demais centrais sindicais, nesta quarta-feira (17), que o tema para o próximo 1° de Maio será VIDA, EMPREGO E DEMOCRACIA.

Os representantes das centrais sindicais foram enfáticos ao dizer que neste ano, o Dia do Trabalhador não terá comemoração, pois os brasileiros e brasileiras estão vivendo a pior crise sanitária, política e econômica de todos os tempos e este será um grande grito de alerta de que as coisas não podem continuar do jeito que estão, com isso as entidades pretendem propor soluções.

Canindé Pegado e Chiquinho Pereira, respectivamente, secretário-Geral e secretário de Formação Política da UGT representaram a central na reunião.

Chiquinho disse que discutir a vida no 1° de Maio é muito importante nesse momento em que batemos recordes diários de mortes por causa da Covid-19, sem que Bolsonaro tenha visitado sequer uma só família ou um hospital para levar sua solidariedade às vítimas e a seus parentes.

Canindé Pegado reforçou a ideia e sugeriu que era fundamental também, nesse 1° de Maio, discutirmos o emprego e a democracia. Sem esquecer, obviamente, a vacina e o auxílio emergencial. 

O 1° de Maio do ano passado ficou 4 horas no ar e foi assistido por cerca de 15 milhões de pessoas. Neste ano, o evento, que também será realizado pela internet, terá três horas de duração e a expectativa de superar o número de visualizações.