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RJ teve mais de 330 casos de violência contra a mulher em 2020, aponta relatório


05/03/2021

Boletim do Rede de Observatórios da Segurança mostra o estado com 338 eventos, atrás apenas de São Paulo, entre os cinco estados analisados.

 

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, a Rede de Observatórios da Segurança divulgou um boletim nesta quinta-feira (4) mostrando casos de violência contra a mulher — entre eles, feminicídio — em cinco estados no ano de 2020.

O Rio de Janeiro teve 338 eventos de violência monitorados, ficando atrás apenas de São Paulo, com 793.

(CORREÇÃO: O G1 errou ao informar que o RJ teve 3,6 mil casos de violência contra a mulher. Foram 338. A informação foi corrigida às 12h).

As informações revelam ainda um crescimento no número de casos de violência geral registrados em todos os estados analisados, com 18 mil eventos monitorados pelos meios de comunicação e redes sociais – 6 mil a mais do que em 2019.

Além do RJ, a análise foi feita na Bahia, Ceará, Pernambuco e São Paulo, e mostra picos de violência após o isolamento social devido à pandemia de coronavírus. Foram registrados em média cinco casos por dia de feminicídios e violências contra a mulher no ano de 2020.

Em 58% dos casos de feminicídios e 66% dos casos de agressão, os criminosos eram maridos, namorados ou ex-maridos e ex-namorados das vítimas.

Veja mais dados:

O Rio de Janeiro teve 3.674 eventos de violência geral monitorados, sendo o segundo mais violento, ficando atrás apenas de São Paulo, com 6.377;

Em se tratando de violência contra a mulher no RJ, os principais crimes são tentativa de feminicídio e agressão física (161).

As principais motivações para o feminicídio, quando manifestadas, são as brigas domésticas, represálias e os términos de relacionamentos;

Em 58% dos casos de feminicídios e 66% dos casos de agressão, os criminosos eram maridos, namorados ou ex-maridos e ex-namorados das vítimas.

 

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O documento chama atenção ainda para a exposição das vítimas ao chamado ciclo da violência, composto por três fases:

Na primeira, existe a criação de um conflito que pode surgir por uma tensão psicológica e a desqualificação da mulher.

Na segunda, o conflito explode e a agressão física ocorre e, em geral, resulta em um afastamento entre as partes.

Na terceira fase, chamada de lua-de-mel ou reconciliação, o agressor se desculpa, faz promessas de mudanças e reconquista a vítima, mantendo o clima até que a tensão seja novamente criada e o ciclo se repita.

A cada rodada do ciclo, que se reproduz com frequência cada vez maior, o feminicídio pode ocorrer.

 

Fonte: G1




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