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Ciclo de Palestras:UGT fortalece luta contra uso de agrotóxico


19/06/2012

18/06/2012

João Pedro Stédile e João Paulo Rodrigues, coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) participaram, na manhã de segunda-feira (18), na sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT), do ciclo de palestras Aos Aspectos da Conjuntura Brasileira".

No encontro foi debatido o atual momento político, principalmente no que se refere à construção de projetos voltados para a população dos campos e das cidades , assim como a necessidade de realizar a reforma agrária no país, fortalecer efetivamente a agricultura familiar, além de expor a campanha de enfrentamento ao uso abusivo de agrotóxicos,encabeçada pelo próprio MST.

Em seu discurso, Stédile fez uma linha do tempo enaltecendo a importância dos diversos movimentos populares que culminaram, na década de 30, por exemplo, com a criação dos sindicatos e os movimentos campesinos, além de explicar que essa união das massas, ao enfrentar o capitalismo burguês, protagonizou importantes mudanças na estrutura nacional e na forma de se construir políticas públicas de interesse da sociedade.

O líder não deixou de falar sobre a política adotada pelo atual governo Dilma que segundo ele, por mais que fortaleça a classe trabalhadora e a população em geral, poderia avançar mais nas ações que busquem melhorar a distribuição de renda da população, avançar na construção de empregos nas cidades e nos campos e buscar a efetiva soberania alimentar no país.

Agrotóxicos

João Paulo abordou a campanha de combate ao uso indiscriminado de agrotóxicos que são atividades comuns nos campos do agronegócio brasileiro. "As grandes multinacionais do agronegócio, como não querem investir em mão de obra, utilizam veneno nas lavouras sem nenhum controle. Essa situação já faz com que a população consuma 5,1 litros dessas substâncias por ano, o que em longo prazo aumenta a incidência de casos de câncer", explica.

O coordenador lembrou também da necessidade de se democratizar os veículos de comunicação no país, até mesmo para esclarecer para a população o que é o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e qual sua atuação, uma vez que a comunicação de massa vive degradando o MST, já que tem interesses financeiros ligados a agroindústria.

No final do encontro, Canindé Pegado, presidente em exercício da UGT, sinalizou a intenção de formalizar uma parceira com a coordenação do MST, no sentido de fortalecer a luta para combater a cultura do agrotóxico na produção de alimentos e para ser a ponte de negociação entre cooperativas de produtores familiares e redes de supermercados para ampliação da comercialização desses produtos livres de veneno.


Por Fábio Ramalho - Redação UGT"


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